Por que nossa fome de explorar não pode ser saciada.
Para aqueles de nós que nascemos para viajar, a conexão que temos com a Terra, sua beleza insaciável, seus lugares e sua infinidade de espaços inexplorados será o maior, mais longo, mais intenso e mais envolvente caso de amor que teremos em nossas vidas.
Por que nossa fome não pode ser saciada..
Por que não podemos nos treinar para "estar" onde estamos e nos sentar contentes na beleza, exploração e oportunidade que existem no aqui e agora. Viajar é uma libertação, talvez até uma rebelião de nossos instintos reprimidos. As estruturas e ensinamentos de uma vida 'feliz' convencional são perpetuados em discursos sobre casamento, filhos, trabalho, casa própria, aposentadoria e servidos com chicotadas de retórica de autoajuda em torno de segurança, estabilidade e aposentadoria. Deus nos livre de ir contra a corrente do curso 'natural' desta vida; o alarmismo é implacável.
Nossa fome de explorar não pode ser saciada porque a linha do tempo e a direção da nossa vida não são definidas por convenções e noções do que "deveríamos" estar fazendo, mas por uma bússola que criamos há muito tempo e na qual confiamos instintivamente. Somos conduzidos e guiados por isso e por nosso insaciável Vento Norte para lugares onde as respostas são desconhecidas porque não fizemos as perguntas. Nós apenas meio que sabemos que vai ficar tudo bem. Melhor do que tudo bem. Porque quando estamos viajando, estamos realmente vivendo e somos livres. E quando somos livres, tudo bem não existe..entraves.
Apenas profundo espanto, alegria e vivacidade.
Leve-me novamente, Vento Norte, eu sou seu.
