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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Ao tempo foi entregue como um amigo.

Esse pequeno ser, que vive na minha alma, Humilde..
e sem ilusão, maiores,
medidas no mundo consumista, quem pensa que tudo na vida é
isso, consumo,
engana-se algo que nos levará ao inexorável,
Mas ainda há simplicidade,
ainda há humildade,
ainda há de ser pequeno,
para ser grande na jornada da manhã, ainda há de diluír por mim,
ainda as mazelas do mundo moderno, do consumo,
como um furacão ah..vai nos assolar, um dia...
Tatuado na minha alma há estes atributos..
e isso me deixa mais esperançoso, num o mundo que se acha demais,
só é mortal, todos...
até..quando o destino comum bate as portas,
e como quando no vento,
a folha de outono,
tem um chega, foi seu tempo, é varrida...
o tempo, a estação, lhe impôs um fim, nada mais além do outono,
levando ao vento e ao frio
e voando seu fim, por ai,
Só um vinho, descendo na garganta
preenche meus dias de solidão e previne a tempestade,
que depois às vezes,
me toma na insônia...
minhas horas da noite tem sido assim...
um vinho para aliviar as tempestades e a insônia,
Todas as manhãs,
talvez não saiba mais os fantasmas que vivi a noite..
ou é amnesia que toma a pensamentos, que na mente, vagueiam na noite,
Neste mundo imperfeito foi,
talvez, um vinho forte da noite, sem deixar rastro
e agora um sorriso desleixado no café da manhã, nascimento para a alegria de um dia cobiçado,
o olhar em frente há o céu a encontrar o meu rosto,
 
na manhã espalhando outras palavras, que
estava em meu canto da mente, do inquieto ser,
até o coração se abater incessante...
Uma vista do horizonte a germinar reflexões de anos,
e como piscando na beira de uma estrada dia a dia recompõe a vida,
depois de uma noite turbulenta, é assim que um dia, encontrei minha menina mulher...
Hoje, aquela senhora
que as vezes bate na minha porta no domingo....
olhando para aqueles extravios, que se estendem no quarto desarrumado,
 
Um bom dia na verdadeira mão, já com sua
rugosidade....
Hoje o mesmo cara avistou o horizonte,
mudou suas roupas,
sentiu um pouco mais velho e não através de mim,
como o tempo quando os meus olhos vislumbram,
hoje o meu ombro sente o tempo...
e como não sentir nas costas, o passado,
crepúsculos, de dias que se foram...
No meu ombro, o tempo....
o meu olhar para além...
mistura de orgulho e nostalgia,
porque essa mulher não dorme mais junto ao peito,
Hoje dá-me o sorriso das profundezas da sua alma,
Hoje se eu queira.. cheirar um perfume de uma mulher..será em quem.. ao tempo me foi entregue como um amiga...
que assim, volta a meia me visita...