Você vive assim, abrigado, em um mundo delicado, e acredita que está vivendo. Então você lê um livro... ou faz uma viagem... e descobre que não está vivendo, que está hibernando. Os sintomas da hibernação são facilmente detectáveis: primeiro, inquietação. O segundo sintoma (quando a hibernação se torna perigosa e pode degenerar em morte): ausência de prazer. Isso é tudo. Parece uma doença inócua. Monotonia, tédio, morte. Milhões vivem assim (ou morrem assim) sem saber. Eles trabalham em escritórios. Eles dirigem um carro. Eles fazem piqueniques com suas famílias. Eles criam filhos. E então algum tratamento de choque acontece, uma pessoa, um livro, uma música, e isso os desperta e os salva da morte. Alguns nunca despertam.
Do amigo traidor à vizinha intrometida, você é responsável por como reage às pessoas e eventos em sua vida. Você pode dar poder à negatividade sobre sua vida ou pode escolher a felicidade em vez disso. Assuma o controle e escolha se concentrar no que é importante em sua vida. Aqueles que não conseguem viver plenamente muitas vezes se tornam destruidores da vida.
O que chamamos de nosso destino é verdadeiramente nosso caráter e esse caráter pode ser alterado. O conhecimento de que somos responsáveis por nossas ações e atitudes não precisa ser desencorajador, porque também significa que somos livres para mudar esse destino. Não se está preso ao passado, que moldou nossos sentimentos, à raça, herança, origem. Tudo isso pode ser alterado se tivermos a coragem de examinar como isso nos formou. Podemos alterar a química, desde que tenhamos a coragem de dissecar os elementos.
Textos dissecados de obras de Anaïs Nin (Neuilly-sur-Seine, 21 de fevereiro de 1903/ Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) foi uma autora francesa.
