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quarta-feira, 6 de março de 2024

Faz muito tempo.

Esse tempo.. 
em  photos acima não é recente..
Esse tempo, que descrevo abaixo....

FAZ MUITO TEMPO,
Por trás deste jeito de dizer algo,

tão comum que carregamos 
muita coisa em nossas mente em nosso corações.
Com a neve em 1965, 
brincando na praça de Iomerê.
"VOLTAR" sugere que que se olha o passado, focado nas afetividades, dos seres humanos que fomos e compartilharam conosco a vida na infância, e que avançar num tempo muito rico em sutilezas
e
chega a um tempo que não se vê perdido,
apesar de todas inconstâncias da vida,
que havia neste "o tempo",
remete a uma fase da vida é tão rica.

 Meus avôs
Abandonamos nossa infância no tempo,  
mas as vezes temos privilégio  relembrar  
os prazeres, ou até realizar alguns como andar 
na terra de chão batido ou deitar na grama..
no morno da tarde. 
Dia desses, fui capturado pela delícia de um 
raio de sol que costuma atravessar minha 
câmera fotográfica e deixar lindas fotos 
e àquela hora do dia....senti a estrada.. 
o campo..o pôr  do sol.
Eu fiquei ali parado, enquanto olhava 
uns reflexos do sol.
Não fosse as fotos, não estaria ali.
Uma coisa tão simples, tão boa que muito 
pouco fazemos e por que tão rara..a sensação de que a vida anda muito agitada, nós correndo 
atrás de algo que não se pode perder.
Voltei a Iomerê.. caminhando na praça 
e vendo os jardins da prefeitura que..
ali passei muito tempo nos anos 60.. 
Lembrei dos tempos de ficar deitado 
nos gramados em São Marcos...onde minha mãe nasceu.
Não abandonamos certos prazeres.. 
apenas a vida mudou ao que éramos na nossa infância.
Hoje é difícil achar uma rua onde se possa  
caminhar livre na cidade.. senti isso vendo 
o pôr do sol de um dia quente..de outono.
Pura delícia...desejei e senti, 
como retornar o olhar para a existência 
de um modo de vida que confrontado com 
o nosso atual tem e há coisas lindas no passado, 
duvido que as de hoje valham tanto quanto aquele tempo.
Se não houve, algo maravilhoso que eu tenha vivido
por que tanto vale a pena,  por que vale pensar 
em voltar nossa mente, mas não há explicação 
para esse mistério.
Tudo bem que não como resolvê-lo não vai mudar 
os destino meu, mas imagino que histórias da alma, das virtudes 
dela, expostas assim.
O homem que tem alma, tudo o que vive significa 
algumas coisas e há coisas mais significativas que outras.
O passado sempre é um fator provocador das profundezas da alma humana

é
sempre um tema fascinante.
Por outro lado, a relação "Mãe e Filho"

e
"Pai e Filho", irmãos, primos, tias.
Eu sempre achava que merecia um pouco mais que os outros,
A gente vivia entre irmãos e primos por matos e gramados da redondeza,

havia todo tempo para brincar de tabuinha como semelhante ao surf de hoje,
e
nos encontros as avessas
e
a vida a se desenvolver,
um a um partir desses e a subjetividade de alguns.
Lembro de um período que tinha tanta energia

e
ter por isso emergido tanta coisa graças vivacidade,
entusiasmo de crianças e outros jovens cheios de vida,
mas o trouxe também no meio da onda uma atenção a personagens
aos quais a ficção de consumo não costuma dar muita atenção:
Os piás...era como nós eramos chamados...as crianças que curtiam conosco o momentos de criança.
Agora aos 50 dedicar um olhar especial para fatos vividos
e
há tanto tempo vividos nos meandros da infancia, da inevitável curisiosidade física e mental deles
Ter emergido com "Histórias Mínhas" reflete os meus encantos e emoções de um menino que agora esta mais maduro.
Me lembro de quando fica doente

e
ficava a ouvir o tique taque incessante do relógio na parede do quarto
onde me recuperava junto com atenção da mãe e minhas irmãs.
Em idade assim quem vive numa área rural na companhia de meus irmãos
espera acamado o retôrno de uma melhora,
enquanto encarava o tratamento do Dr. Antonio de Tangará
com teimosia a iminência de burlar o tratamento
Vc volta a este tempo e projeta vida pra frente

e
a memória trás de volta como parte de um único movimento.
No entanto, a vida era tranquila evita-se muita coisa por miséria mesmo, as nuances da vida era com recurso desse lugar em que se encontrava.
A meu favor, conta como a figura de um ser 
tão humano quanto vivaz.
A infância é estado físico, com seu tanta ingenuidade 
e amoralismo e de acúmulo, de vivências que sobram e também vivenciados em tão de pouco tempo.
Pq em 1963 mudamos para Iomerê e ai acabou 
todo o tempo bonanças e pq era essencial, os gestos, 
uns diálogos a companhia dos primos, a vida vadia e um formidável passeio pela natureza, no qual fica 
evidente que busca, como meus pares algo vivido 
com tanta grandiloquência.
Uma garota me encantava e dentro da ingenuidade 
vivida por mim e passo a seguí-la por todos os lugares, 
 e não tinha noção que cada vez mais a levava a 
ser constrangida por estas situações embaraçosas 
provocadas na menina, pelo 
menino de então.
Não é preciso dizer mais que tudo levava 
a me apaixonar.
Eu era um jovem estudioso, que tinha muita sede 

de saber que espera se tornar eu próprio 
uma vida religiosa. 
Após o incentivo da mãe, quando eu decido me internar num seminário, onde aprimorei ainda mais seus estudos.
Lá chegando, porém, eu conheci a subordinação 
e a disciplina maior..
Saindo do seminário.
A ai começa a fase dos Segredos Íntimos cheio sutileza, 
pecados.
O sentimento de ALMA PERDIDA se contrapõem 

até então com a vida voltada para o religioso.
E a vida se desenvolve um dia a partir desses amorosos acontecimentos...

que um dia eu retornei escrevendo..neste blog.