A fascinação,
nos leva às paixões
e as profundas
paixões.
A paixão é algo "louco"
e dura pouco,
na vida real.
O amor verdadeiro,
acontece, concordo é uma
mescla de afetividade,
carinho, vida,
bem como a amizade,
É estar em sintonia
com o outrem,
quando encontramos
àquela pessoa,
na pessoa dos sonhos,
à representação dos nossos
ideais (subjetivos),
um exemplo disso
é o fragmento da carta
romântica que Freud
escreveu a sua esposa
Martha:
Martha...
"Fiquei encantado ao saber que
você tem tantas ambições por mim,
minha doce menina;
a princípio, eu não as tinha;
procurava na ciência
a satisfação,
oferecida pelo esforço
de procurar e pelo momento
da descoberta;
nunca fui dessas pessoas que não
podem admitir a ideia
de serem levadas pela morte
antes de terem riscado
o nome nas pedras em meio às ondas.
Mas,
quando penso no que
seria agora se não
a tivesse encontrado (...).
Você me dá não apenas ideal
e sentido, mas também
tanta felicidade...
" Você também escreveu "...
a cada momento
nos revelamos um com o
outro..." , diria que
nos revelamos muito, e,
" ... em princípio não vejo
risco..."
e pergunto que risco
poderia ter isso para você,
se para mim o risco é sentir-me
muito bem.
O pensamento sobre o " tempo",
lindo, imprimi, guardei na
minha caixinha de pensamentos
(parece coisa infantil...),
de onde
tens tanta inspiração,
tua inspiração me toca, e nele diz
"...queria que
escrevesse tudo o que desejas..."
escrevo tudo
e ás vezes leio demais...
até Freud
andei lendo...
Desejos nem sei..
além do vinho...