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quarta-feira, 22 de março de 2023

Lula e Bolsonaro

Somos um povo dividido.
A polarização está petrificada no🇧🇷.
Em outras palavras, o mesmo critério que fez alguém votar em Lula ou Bolsonaro na última eleição, vale agora para escolher a escola dos filhos, a loja de departamentos em que se vai comprar e o aplicativo de encontros a ser utilizado no Brasil, há vários voltados para usuários de esquerda e o mercado segue aberto para os de direita.
O ministro da Fazenda🇧🇷, mostrou ter abraçado a tendência ao afirmar em Genebra, em janeiro, que não compra "um palito de fósforo de uma empresa que não tenha compromisso" com o que ele chamou de "minhas questões"ou questões ideológicas.
Como ocorreu eleições, um abismo que agora divide os brasileiros valores. Os eleitores Lula progressistas ou Bolsonaro conservadores, quando solicitados responder se concordam discordam afirmações como "Eu me sinto incomodado quando casal gay se beijando na rua. A diferença atingiu extraordinários 23 pontos uma diferença imensa entre os dois lados. Seria o Centro entre a
Direita e esquerda.
Outra afirmação que mostra profunda divisão, oportunidades de debater sexualidade nas escolas nesse caso, diferença entre bolsonaristas (contrários ideia) petistas (favoráveis a ela) alcança 18 pontos.
Dado são infinitos, os temas do cotidiano por meio quais as pessoas se dividem, há o que pode se chamar  de fenômeno calcificação para além política e que isso aprofunde os contrários, no povo do Brasil.
Está divisão empurra pessoas direção de opiniões contrárias é fácil reagir no automático qualquer coisa pareça vir campo oposto seja uma mercadoria, uma música namorado da (o), que sabe no próximo Natal.
Aqui o que se acostumou chamar "polarização política" já alcançou patamar "calcificação" que agora transborda a vida cotidiana, primeiro no termo criado pelos americanos John Sides, Chris Tausanovitch e Vareck livro "The End" final amargo", em tradução livre, descreve polarização Estados Unidos pós-Trump.
como (cada para determinar decisões que regem cada dia das pessoas.
Há os chamados eleitores  +20% do eleitorado brasileiro que nem quer saber de política e diz ter raiva quem sabe. Para que um milagre economia aconteça em campo governo teria de contar com adesão de parte dos chamados "eleitores neutros" mais de 20% eleitorado brasileiro que não quer saber de política.
Quem votou em Lula mantém as expectativas otimistas que já tinha na eleição. Quem não votou no petista continua dizendo  não esperar coisa nenhuma dele. Diante disso, o presidente deve dar seguimento à estratégia que já vem adotando: na impossibilidade de avançar por território adversário, esforça-se para preservar o seu. Enquanto isso, torce para que um milagre na economia traga em breve para o campo do governo ao menos parte dos chamados "eleitores apáticos, mais de 20% do eleitorado brasileiro.
Não é à toa que a democracia vai muito além do voto, apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller, Como as democracias morrem.
A democracia requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários ou seja, 
tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária, tolerância e diálogo.
Diálogo e tolerância...
Algo distante aqui🇧🇷 a vida está cheia de ofensas, ataques agressivos e violência entre os 2 lados ao invés de buscarem o diálogo sério, responsável e construtivo.
O mundo nos ensina muitas coisas, nós somos o maior inimigo e o melhor amigo.
Religião na escola.
Política em casa.
Invertemos os valores.