Contemplar, eis uma escultura. O Pensador, do francês Auguste Rodin (1840-1917), pode se fazer
mas esse é um dos achados de um estudo da revista Science.
O Pensador é a principal obra do escultor francês Auguste Rodin.
A obra original, em bronze, foi criada
em tamanho reduzido em 1880, mas em 1904,
Rodin decidiu ampliá-la para 1,80 m.
A intenção inicial era representar
Dante em frente dos portões do Inferno.
Dante em frente dos portões do Inferno.
Posteriormente,
Rodin autorizou a produção
de vinte réplicas da escultura.
Rodin autorizou a produção
de vinte réplicas da escultura.
O rigor técnico e a monumentalidade
da obra são notáveis. Tecnicamente
exprime a admiração
que Rodin nutria por Miquelângelo.
da obra são notáveis. Tecnicamente
exprime a admiração
que Rodin nutria por Miquelângelo.
O próprio nu é entendido como um elemento
de influência daquele gênio do Renascimento.
de influência daquele gênio do Renascimento.
Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta: em que pensa o pensador.
Aquela imagem de meditação profunda,
aquela atitude de introspecção meditativa não apela, para o simples ato de raciocínio.
Aquela imagem de meditação profunda,
aquela atitude de introspecção meditativa não apela, para o simples ato de raciocínio.
Talvez pense na natureza dos próprios pensamentos.
Porque pensar é também um ato que advém da alma e não apenas da inteligência.
Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar.
O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano,
tanto quanto a sua dimensão física.
Porque pensar é também um ato que advém da alma e não apenas da inteligência.
Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar.
O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano,
tanto quanto a sua dimensão física.
Aquele que pensa eleva-se a um patamar
muito acima do mundo físico e mesmo intelectual.
muito acima do mundo físico e mesmo intelectual.
O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico,
ao homem-músculo,
primitivo e banal,
que vive no mundo vegetal da força bruta.
No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula.
Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos.
Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano.
O pensador de Rodin pensa e sente, talvez chore e ria,
talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior.
Porque a nudez do corpo
nada diz sobre a imensidão do seu íntimo.
A nudez exprime a dimensão estética;
a reflexão explora toda a dimensão da alma.
ao homem-músculo,
primitivo e banal,
que vive no mundo vegetal da força bruta.
No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula.
Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos.
Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano.
O pensador de Rodin pensa e sente, talvez chore e ria,
talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior.
Porque a nudez do corpo
nada diz sobre a imensidão do seu íntimo.
A nudez exprime a dimensão estética;
a reflexão explora toda a dimensão da alma.
Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física
e na escravidão do raciocínio.
e na escravidão do raciocínio.
Talvez o convite
deste pensador seja
o retorno
o retorno
ao universo imenso
e encantador da alma,
onde a poesia
e a arte preenchem
a espírito, onde o
sentido da vida se
resume ao
e encantador da alma,
onde a poesia
e a arte preenchem
a espírito, onde o
sentido da vida se
resume ao
verdadeiro sentir,
ao mundo encantado
mas
ao mundo encantado
mas