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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Nothing like the sun

...
My 
mistress’eyes
are 
nothing 
like the sun (Sonnet 130)
William Shakespeare 1564 - 1616
My mistress’ eyes are nothing like the sun;
Coral is far more red than her lips’ red;
If snow be white, why then her breasts are dun;
If hairs be wires, black wires grow on her head.
I have seen roses damasked, red and white,
But no such roses see I in her cheeks;
And in some perfumes is there more delight
Than in the breath that from my mistress reeks.
I love to hear her speak, yet well I know
That music hath a far more pleasing sound;
I grant I never saw a goddess go;
My mistress when she walks 
treads on the ground.
And yet, by heaven, I think my love as rare
As any she belied with false compare.
Os olhos da minha amante 
são nada, parecidos com 
o sol (Sonnet 130)
William Shakespeare, 1564 - 1616
Os olhos da minha amada 
não são....
nada 
como o sol;
O coral é muito mais vermelho 
do que o vermelho dos seus lábios;
Se a neve é branca, por que então 
seus seios são dun;
Se os cabelos são fios, 
fios negros crescem em sua cabeça.
Eu vi rosas damasked, vermelho e branco,
Mas nenhuma dessas rosas 
vê-lo nas bochechas dela;
E em alguns perfumes há mais prazer
Que na respiração que 
da minha amante apanha.
Eu amo ouvi-la falar, 
ainda assim eu sei
Essa música tem um som 
muito mais agradável;
Eu concedo que nunca 
vi uma deusa ir.
Minha amante 
quando caminha 
anda no chão.
E, no entanto, 
pelo céu, acho 
meu amor tão raro
Como qualquer coisa, ela falhou 
com comparação falsa.