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domingo, 1 de dezembro de 2024

Earth planet

A Terra nosso planeta natal é o terceiro planeta a partir do Sol, e o quinto maior planeta. É o único lugar que conhecemos habitado por seres vivos.
Embora a Terra seja apenas o quinto maior planeta do sistema solar, é o único mundo em nosso sistema solar com água líquida na superfície. Apenas um pouco maior que Vênus, a Terra é o maior dos quatro planetas mais próximos do Sol, todos feitos de rocha e metal.

A Terra é o único planeta no sistema solar cujo nome em inglês não vem da mitologia grega ou romana. O nome foi tirado do inglês antigo e germânico. Significa simplesmente "o chão". Existem, é claro, muitos nomes para o nosso planeta nas milhares de línguas faladas pelas pessoas do terceiro planeta a partir do Sol. De acordo com estudos recentes, pode haver pelo menos 300 milhões de planetas como a Terra, potencialmente habitáveis, apenas na Via Láctea. Mas eles são tão distantes, que nunca conseguiremos chegar lá para descobrir se eles também foram sortudos. Demorou três ou quatro bilhões de anos para o Homo sapiens aparecer na Terra. E, após esse período todo, o nosso planeta permanece estável e com condições para nossa vida. Mas quão sortudos somos.

A cadeira de ciência sistêmica da Terra, na Universidade de Southampton (Inglaterra), explorou a questão por meio de modelagem computacional. Usando um programa, ele criou 100 mil planetas fictícios e simulou a evolução do clima em cada um deles. O estudo completo foi publicado na revista Nature recentemente.
Alguns processos podem acelerar ou diminuir mudanças climáticas, incluindo o efeito estufa e o derretimento de calotas polares. Gelo reflete a luz solar, enquanto água a absorve, causando ainda mais aquecimento e derretimento. É o que temos vivido por aqui.
Para investigar as chances de diferentes planetas continuarem habitáveis através das enormes escalas geológicas de tempo, o professor realizou 100 simulações em cada um deles. A cada vez, o local iniciava com uma temperatura diferente, e era exposto a aleatórios eventos alteradores de clima, como erupções de vulcões e impactos de asteroides.
O planeta era monitorado até ficar quente demais, frio demais ou conseguir sobreviver por 3 bilhões de anos -tempo em que seria possível o surgimento de vida inteligente.
O resultado. Apenas um dos 100 mil planetas digitais conseguiu responder tão bem aos acontecimentos e eventos climáticos que permaneceu habitável em todas as 100 simulações.
A maioria dos outros planetas que sobreviveu a alguma das simulações conseguiu fazer isso em menos de dez de todos os seus cenários. E, em quase todas as ocasiões que um local ficou habitável por pelo menos 3 bilhões de anos, foi por pura e simples sorte.
Se um asteroide que atingiu a Terra tivesse sido maior, ou se explosões solares tivessem sido mais fortes, nós provavelmente não estaríamos aqui na Terra. Mas sorte não é suficiente. Planetas que foram especialmente programados para não dar nenhuma resposta aos acontecimentos nunca ficaram habitáveis. Ou seja: é muita sorte, mas também precisa de habilidade e a Terra tem esses mecanismos reguladores.
O misterioso "termostato" da Terra
Cálculos dizem que, em alguns milhões de anos, nosso clima terá se deteriorado tanto que a Terra pode virar uma bola de gelo ou de fogo -há controvérsias sobre nosso destino apocalíptico.
Também sabemos que o Sol está 30% mais brilhante desde o surgimento da vida. Na teoria, isso significa ou que toda água do planeta estaria congelada há 3 bilhões de anos (o que não é verdade), ou que nossos oceanos teriam evaporado até agora (o que também não procede). Este é o "paradoxo do jovem Sol fraco", levantado por Carl Sagan e Mullen George na década de 1970.
Cientistas desenvolveram duas principais teorias para responder a esse mistério.
A primeira é que a Terra tem algum tipo de termostato: um ou mais mecanismos de resposta -ainda não desvendados- que evitam que o clima se desvie temperaturas fatais.
A segunda e que, entre tantos pianetas, alguns simplesmente dão sorte. Essa hipótese tem se tornado mais plausível com as descobertas e a exploração espacial das últimas décadas. Observações astronômicas de estrelas distantes e de exoplanetas (fora do Sistema Solar) nos mostram que há outros locais no universo com terrenos e temperaturas adequadas para a vida.