Por trás de sua beleza explosiva ela esconde uma simplicidade natural e uma bela filosofia de vida.
A filosofia oferece o prazer de ouvir os sons do mundo Charlotte Casiraghi nos, convida a deixar a mente aberta à surpresa. O caminho que leva à filosofia não é necessariamente pavimentado com conceitos abstusos e discursos herméticos. As questões filosóficas podem surgir das conversas diárias, dos gestos ou ações que fazemos todos os dias, das relações familiares que mantemos com os nossos amigos , das observações da paisagem animada por seres naturais e seres vivos, da leitura de um romance, obviamente, até de um jornal, se não de uma revista de moda . Já se disse muitas vezes: à filosofia somos chamados pelo nosso espanto e admiração, por aquilo que surpreende a mente, por uma “estranheza” que a obriga a abrir-se e a questionar-se. Os sons do mundo. Certamente é necessária uma certa paciência, porque nossos pensamentos às vezes são preguiçosos e preferem não se afastar muito do que já sabem ou não se contentam em se expressar em alguns tweets. Mas esta paciência só é recompensada se algo como a “coragem” dá a força para correr não para o desconhecido, mas para o que é “outro”, para aquilo que transforma ideias prontas em ideias para ser, para construir com paciência. O que ganhamos? Pois bem, o prazer de se colocar à disposição “do que vem”, o prazer de poder ouvir músicas das quais não se suspeitava da existência, de ouvir os tremores do ser, o farfalhar da natureza, os sons do mundo.
