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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Steps

O caminho, é conquistado
a cada passo🚶.
Tudo é um passo por vez🚶
À estrada então....mil passos🚶.

They look into my eyes

Não quero...
O teu amor, oprime...
Porque me exige..tanto
Quero ser livre,
é mesmo...
Ah....
quero a música..
estilo Morrissey ....The Smiths..se tu está sentindo depre... como levantar....
a música ajuda...tanto a cair...como levantar...
Você é apenas mais uma pessoa neste mundo.


Cemetry Gates

Na letra de “Cemetry Gates”, música do melhor e mais popular LP do grupo inglês The Smiths, The Queen Is Dead, de 1986, Morrissey tratava daquilo que definiu como “o mais absorvente passatempo” a atração por túmulos. Os adeptos do hábito conhecido pelo neologismo “tafofilia” alegam que os passeios buscam a paz de espírito e a beleza dos cemitérios. “Posso gastar horas e horas num deles, ape­nas inalando o ar misterioso dos lugar não  só mas dos indivíduos.. histórias..etc
Morrissey, disse quando vive­ram, amores alegrias, tristezas, até quando morreram, tudo é inspirador.

O vocalista dos Smiths visitava necrópoles em especial o Southern Cemetery, em sua Manchester natal desde o final da adolescência, na companhia ou de sua amiga Linder Ster­ling ou de Howard Devoto, membro de outras duas impor­tantes formações do rock local, os Buzzcocks e o Magazine. O encanto de “Cemetry Gates” começava pela leveza, inco­mum num disco sombrio de uma banda triste. O guitarrista Johnny Marr chegara à melodia ao experimentar uma troca de acordes. Em vez do sol para si menor de “I Wanna Hold Your Hand”, dos Beatles, de si menor para sol. 
A “tafofilia” fornecia o cenário, mas não era o único assunto da letra que grafava a palavra inglesa cemetery de modo errado. Morrissey descrevia um “temido dia enso­larado”, no qual encontrava alguém na porta do cemité­rio para uma conversa sobre literatura e plágio entre as lápides. Na ocasião do lançamento de The Queen Is Dead, o terceiro dos cinco álbuns dos Smiths, o próprio Morrissey vinha sendo acusado pela imprensa inglesa de se apoderar de palavras alheias na cons­trução de suas letras.
Nesse passeio pelo cemitério em particular, Morrissey tecia considerações insinceras sobre ser errado plagiar  o que era particularmente engra­çado se se soubesse que a própria letra citava Shakespeare (Ricardo III) e os diálogos de um velho filme de Bette Davis (Satã jantou lá em casa) e sobre como isso mais cedo ou mais tarde seria descoberto. Além disso, no refrão dirigido ao companheiro de jornada, e ao ouvinte solidário, ele explicitava a idolatria quintessencial para a compreensão de sua vida e sua obra: “Keats e Yeats estão do seu lado/ Enquanto Wilde está do meu. Havia uma ironia adicional nessa referência ao escritor, poeta, drama­turgo e frasista irlandês Oscar Wilde (1854-1900). Sua própria poesia havia sido acusada de plagiar os mestres do passado. E entre os inúmeros epigra­mas do artista mais popular na Londres dos anos 90 do século 19, estava um que casava com o contexto de “Cemetry Gates”: “O talento toma empres­tado, o gênio rouba”. Morrissey nunca teve dúvidas de que era um gênio e de que Wilde estava desde sempre do seu lado. Ou vice-versa.
Em meio a centenas de marcas de batom deixadas por fãs no monu­mento que abriga os restos mortais de Wilde no cemitério Père-Lachaise, em Paris, não é raro encontrar uma pichação com o nome Morrissey. Nou­tro toque da justiça poética tão cara ao líder dos Smiths (também conhecido como “Mozzer” ou “Moz”), sob a escultura alada de Jacob Epstein repousa, além do pó daquele que um dia foi Oscar Wilde, o de seu primeiro e mais fiel amante, Robert Ross, que à época do início do affair tinha 17 anos.
Morrissey nunca deixou dúvidas sobre a importância de Wilde para sua formação artística e para a condução de toda a sua vida. A bibliografia mor­risseyana comprova: o nome de Wilde aparece em 28 páginas da biografia Saint Morrissey, publicada por Mark Simpson em 2004 para se ter uma ideia, o nome de Marr, parceiro na breve e gloriosa época dos Smiths (1982- 1987), aparece em meras 26, e o do ator americano James Dean, outra divin­dade para o cantor irlandês, em 24. Já na impressionante Mozipedia, The Encyclopedia of Morrissey and The Smiths, publicada por Simon Goddard em 2009, o verbete de Wilde só perde em tamanho para o de Marr e para o da batalha legal que o guitarrista e o cantor enfrentaram em 1996.
Naquele ano, o baterista Mike Joyce processou os dois autores das músi­cas dos Smiths alegando, com base numa lei de 1890, que os rendimentos relativos a direitos autorais de todos os ex-membros da banda deveriam ser iguais. Havia um acordo verbal de Morrissey e Marr com Joyce e com o bai­xista Andy Rourke de que os dois primeiros teriam 40% desse dinheiro cada um, e os outros dois, 10% cada. O juiz deu ganho de causa a Joyce e determi­nou a divisão em quatro partes iguais. Embora a decisão tenha sido revista, o veredicto foi uma das principais causas, se não a principal, para Morrissey ter ido morar nos Estados Unidos. Com uma passagem pela Itália.
O cantor sentiu-se tão injustiçado quanto Wilde nos célebres julgamen­tos que o arruinaram física e moralmente em 1895, depois de seu ídolo ter processado o marquês de Queensberry, que, por escrito, o acusara de ser sodomita. Criador das regras do boxe, o truculento nobre estava contrariado com o notório envolvimento — para o qual o resto da sociedade fazia vista grossa – entre seu filho, lorde Alfred Douglas, mais conhecido como “Bosie”, e o famoso dramaturgo. A homossexualidade ainda era crime na Inglaterra, e, instigado pelo amante, Wilde decidiu levar o ofensor ao tribunal. Erro crasso. A princípio, Wilde conduziu o julgamento, como se este fosse apenas mais uma das rodas de conversas sofisticadas nas quais costumava pontifi­car. Então, inquirido se beijara um empregado de Bosie, foi traído pela língua. Respondeu que não, não o tinha beijado porque “ele era, infelizmente, muito feio”. Naqueles tempo e circunstância, a boutade valia por uma admissão de culpa. O jogo virou. O marquês de Queensberry foi absolvido no mesmo dia em que Wilde era preso, acusado de cometer atos indecentes. Depois de um segundo julgamento inconclusivo, o irlandês acabou sentenciado no terceiro, no qual o juiz o declarou “morto para todo senso de vergonha”, a dois anos de trabalhos forçados na prisão de Reading. Wilde cumpriria a pena, iria se exilar na França e morreria de verdade, de meningite, aos 46 anos.
Quando foi a vez de Morrissey se defender num tribunal, o caso de Wilde lhe passou pela cabeça, como um pesadelo e como uma possibilidade atraente de martírio. Tanto que ele quase pôs ainda mais a perder –além do dinheiro  com suas tiradas ferinas e com aquilo que seu próprio advogado admitiu ser “um grau de arrogância”. Afora dar ganho de causa a Joyce, o juiz se irritou a ponto de descrever Morrissey como um sujeito “desviante, truculento e inconfiável”. Na ocasião, o baixista Andy Rourke matou a pau na interpretação do que ocorrera no tribunal: “Ele veio como Morrissey, mas, para um juiz, provavel que isso é truculento.
Ao se apresentar à justiça não como o cidadão Steven Patrick Morrissey, nas­cido em Davyhulme, grande Manchester, em 22 de maio de 1959, mas como o pop star Morrissey, eterno, ele embaralhava vida e obra de uma maneira que deixaria Wilde batendo palminhas. E também de uma das maneiras como a ensaísta americana Susan Sontag definiu o que era camp, num célebre texto de 1964, pontuado por citações do irlandês: “Camp é a glorificação do ‘persona­gem’. […] O personagem é entendido como um estado de incandescência con­tínua – a pessoa sendo algo muito intenso.” Morrissey, tal qual a Greta Garbo citada nessa mesma passagem, sempre foi Morrissey.
A conexão camp é apenas uma das dezenas de conexões possíveis entre Wilde e Morrissey, muitas delas propagandeadas pelo cantor. Seja na cita­ção nominal em “Cemetry Gates”, seja na camiseta usada para uma foto estratégica, passando pela imagem do irlandês que aparece no videoclipe de “I Started Something I Couldn’t Finish”, Wilde está lá. As ligações podem ser vislumbradas até antes do nascimento de Morrissey: seus pais eram irlande­ses como Wilde, muito católicos, e haviam imigrado para a Inglaterra pouco antes do nascimento do filho caçula. Em 2004, Morrissey acertaria contas com a religião em “I Have Forgiven Jesus”: “Eu perdoei Jesus/ Por todo desejo/ Que ele botou em mim quando não há nada a fazer/ Com esse desejo.”
A mãe de Morrissey, Elizabeth, foi a responsável pela sua apresentação a Wilde e por isso recebeu saudações  e agradecimentos públicos do filho em diversas ocasiões. Ele lembra que, antes ainda de completar dez anos, sua mãe lhe recomendou a leitura de algo com uma frase forte: “É tudo o que você tem de saber sobre a vida”. O pequeno Steven a princípio relutou. Pouco depois, porém, caiu de amores pelo livro que trazia as obras completas de Wilde. “Ele usou a linguagem mais básica e disse as coisas mais poderosas”, derra­mou-se Morrissey. Essa, inclusive, poderia ser uma excelente definição para a melhor música pop. Linguagem básica para dizer coisas poderosas.
Claro, o conceito de “linguagem básica” de Morrissey é bastante pecu­liar. Wilde se expressou, por escrito e oralmente, de um jeito que, se não era cheio de firulas ou literatices, também estava longe de ser comum. Aliás, é bem pouco provável que nem o mundo nem Morrissey  mesmo numa idade tão tenra  tivessem se interessado pelo irlandês caso ele fosse tão descomplicado. Foi o seu refinamento que atraiu um público numeroso a um romance como O retrato de Dorian Gray, a uma peça como A importân­cia de ser prudente ou a ditos independentes de obras literárias, como “às vezes penso que Deus, ao criar o homem, de alguma forma superestimou sua habilidade”, ou “ser natural é uma pose muito difícil de manter”.
O raciocínio ultrassônico que possibilitava a Wilde esses pequenos prodígios de humor e sabedoria foi emulado com sucesso quando aquele menino anglo-irlandês do bairro de Hulme cresceu. Tanto nos versos de suas canções intensas, mas nem um pouco básicas, quanto em frases espiri­tuosas soltas como quem não quer nada no meio das muitas entrevistas que concedeu. Numa das mais célebres, concedida ao (então) jornal New Musi­cal Express no começo de 1988, não muito depois da debandada dos Smiths, ele discorria, entre outros tópicos, sobre Wilde. “Independentemente de como ele escreveu ou de como viveu em público, sua vida privada também é impressionante”, declarou a Len Brown. “E esse é o julgamento final para todos os artistas […]. Não creio que seja suficiente ligar e desligar, estar lá de dia e jogar hóquei à noite.”
É irônico saber que o mesmo argumento foi usado contra Morrissey por um de seus primeiros grandes fãs no Brasil, Renato Russo. O líder da Legião Urbana gostava do líder dos Smiths a ponto de, durante muito tempo, usar uma capa impermeável promocional com o nome Morrissey no peito (à época, ambos eram “colegas” de gravadora, a britânica EMI). Um dia, entre­tanto, a admiração fraquejou. “Eu não acredito no Morrissey”, queixou-se Renato, que nunca teve nem pendor nem interesse por esporte nenhum. “Ele joga basquete.” Não se sabe qual a fonte de Renato, mas ele costumava ser muito bem informado décadas antes de a internet virar corrente.
Renato era fã de Morrissey não só por causa da (suposta) coerência artís­tico-existencial, mais ou menos a mesma que tornara Morrissey fã de Wilde. Era fã também, ou sobretudo, por conta da inteligência de suas letras, cheias de um aguçado senso dramático, reforçado pela característica voz chorosa e por arranjos grandiloquentes. Em Morrissey, a influência de Wilde pode ser entreouvida, por exemplo, em “eu nunca quis matar/ eu não sou natu­ralmente mau/ tais coisas eu fiz/ só para me fazer/ mais atraente para você/ terei falhado?” (“The Last of the Famous International Playboys”), ou de “anjo, não tire sua vida/ algumas pessoas não têm orgulho/ elas não enten­dem/ a urgência da vida/ mas eu te amo mais do que à vida” (“Angel, Angel, down We Go Together”).
A rigor, toda letra de Morrissey inclui ao menos um grande achado poé­tico. Não é pouco para um sujeito que além dos cinco álbuns dos Smiths – e de seus incontáveis singles avulsos – gravou até hoje outros 11 álbuns solo – mais a inevitável penca de singles que não fazem parte de nenhum deles. Por conta de uma associação automática entre indústria fonográfica e pop star, muitos analistas veem o tenor napolitano Enrico Caruso (1873-1921) como seu primeiro representante. Se a relação for estabelecida não com o comér­cio, mas com a arte que lhe serve de matéria-prima, os primeiros pop stars podem ter sido os musicistas e compositores Niccolò Paganini (1782-1840), Fryderyk Chopin (1810-1849) ou Franz Liszt (1811-1886), de imenso sucesso em seu tempo.
No entanto, embora nunca tenha posto uma única nota musical numa pauta, Wilde também é frequentemente indicado a primeiro pop star. Na biografia Saint Morrissey, Mark Simpson lembra “que Oscar Wilde era, no final das contas, o líder do Movimento Glam Rock do Século 19 (embora naquele tempo isso fosse conhecido como o Movimento Estético)”. Um roqueiro avant la lettre, enfim, empenhado em chocar/seduzir a burguesia com a literatura, as tiradas sarcásticas e, last but not least, a indumentária excêntrica, culminando com um cravo vermelho, sua marca registrada.
Talvez o episódio que melhor represente o status de Wilde não seja a sede do público pelos detalhes sórdidos dos julgamentos na Inglaterra, e sim o deslumbramento do público por sua turnê triunfal nos Estados Uni­dos. Ele aportou em Nova York em 2 de janeiro de 1882, recebido por uma multidão que esperava ver um extraterrestre. A turba se decepcionou, mas a ocasião propiciou a Wilde um dos seus mais famosos epigramas. Solicitado pela alfândega americana a declarar os seus bens, o irlandês saiu-se com o imortal “nada a declarar, exceto o meu gênio”. Depois dessa entrada triun­fal, ele passaria mais de um ano cruzando o país em conferências lotadas, apesar de os conservadores externarem temores de que o comportamento do visitante pudesse ser uma péssima influência para a moralidade local. Na volta à Inglaterra, a excursão aos Estados Unidos alavancaria mais uma famosa boutade, a de que “os ingleses têm mesmo tudo em comum com os americanos, exceto, naturalmente, a linguagem”.
Simon Goddard crava, na sua Mozipedia, que Wilde “é, se não a maior influência geral, a maior influência em termos de literatura” em Morrissey. Já Simpson, de Saint Morrissey, chega a inverter a questão, com sarcasmo:
Muitos foram levados a falar do quanto Morrissey deve àquele peitudo cantor de fossa e comediante de stand-up anglo-irlandês do século 19, o ‘primeiro pop star’. Indiscutivelmente, o pobre Oscar foi apenas um protótipo inicial fracassado e um pouco obeso de Morrissey.
O problema dessa afirmação está na porção “século 19”. De modo consciente ou não, Wilde usou as armas que seu tempo disponibilizava para chocar a sociedade ou, ao menos, a parte influente dela: as palavras, as roupas, os afetos homossexuais (a despeito de ter se casado com uma mulher, com quem até teve dois filhos). Não custa lembrar que ele passou toda a sua existência como súdito da rainha Vitória e que, graças à ocu­pante do trono inglês entre 1837 e 1901, ainda hoje o Houaiss alista, como uma das acepções da palavra “vitoriano”, “típico dos padrões, gostos e atitudes morais e comportamentais dessa época, em que se destacam o puritanismo e a intolerância”. Foi ao mesmo tempo mais difícil e mais fácil para Wilde ser Wilde no século 19.
Apesar de Morrissey ter declarado que “é preciso coragem para ser eu”, chocar a burguesia no século 20 passou a ser não tanto uma questão de bra­vura, mas de senso de oportunidade, de escarafunchar os últimos tabus da moralidade. Não se está, com essa constatação, querendo dizer que Morris­sey é um oportunista. Não. Morrissey é um verdadeiro artista e, talvez nem haja exagero em dizer, um dos maiores artistas que seu tempo produziu. Ele é colocado pelo avanço (pela decadência, diriam os puritanos) dos costumes diante de um problemão: como ser Wilde em pleno século 20.
A literatura perdeu a importância cultural central que tinha na época de seu ídolo-mor. Na verdade, a própria inteligência que fez a glória e a misé­ria de Wilde saiu de moda, substituída na grande mídia por uma ignorância autossuficiente e pelo culto cego às massas, advindo de um esquerdismo pre­guiçoso. Depois dos punks londrinos do verão de 1976 (dos quais Morrissey também descende espiritualmente), depois da estilista Vivienne Westwood, depois até da velha revista Playboy, chocar por intermédio de roupas ou pela falta delas tornou-se impossível. E a homossexualidade, proscrita e perse­guida em países de mentalidade medieval, não é mais motivo para escândalo nas nações desenvolvidas, justamente aquelas nas quais a arte de Morrissey circula. Nelas, conservadores em desespero afirmam que ser gay está em vias de se tornar obrigatório.
E aí, repete-se, como ser o Oscar Wilde do século 20?
A primeira resposta de Morrissey é tão óbvia que não merece conside­rações mais extensas: despertado, seu talento pela literatura foi desviado para a música pop, que, junto com o cinema, passou a ocupar aquela centra­lidade cultural que era privilégio da própria literatura e da música clássica. Seja em sua curta e fulgurante carreira à frente dos Smiths, seja em sua já longa e um pouco irregular carreira solo, ele entendeu que, se quisesse se fazer ouvir, teria de falar mais alto, com um microfone na mão, em cima de um palco muito bem iluminado. Não há mais, é claro, nada de chocante nisso, mas a música pop lhe forneceu um trampolim.
Em termos de moda, fora o topete à la Elvis, Morrissey conseguiu rea­vivar o culto de Wilde pelas flores. Frequentemente enfiadas nos bolsos traseiros de sua calça jeans. “Como um Smith, eu usei flores porque Wilde sempre usou flores”, admitiu. “Acho que flores são coisas maravilhosas. Muito agradáveis e inocentes. Elas não fazem mal a ninguém.” Morrissey gosta de lembrar como Wilde iniciou um discurso para mineiros no Colo­rado, durante a turnê de 1882-1883, dizendo “deixe-me contar por que nós veneramos o narciso amarelo”. Tinha coragem, o homem. Depois, foi tomar uísque de milho com seus rudes espectadores, conquistando-lhes a admira­ção também pelo fígado forte. Morrissey, por sua vez, acabou abandonando as flores, vestindo-se com a elegância de um inglês de meia-idade. Exceto quando, num truque sujo repetido nos shows, tira a camisa, enxuga o suor do peito e da barriga e a atira para o público em êxtase.
Em termos, comportar-se Morrissey se notabiliza pela defesa intransigente dos direitos dos animais e, consequentemente, do vegetaria­nismo. Ele não come nem carne nem peixe nem “nada que tenha vivido”. Isso, é óbvio, não implica uma dieta sem batata frita ou chocolate, razão pela qual ele já declarou não ser um vegetariano, não no sentido de alguém que só come coisas saudáveis. Os fãs dos Smiths foram apresentados à sua pla­taforma alimentar – defendida em termos fortes, que consideram comer carne “do mesmo nível moral que abusar de crianças” – no 1.P Meat Is Murder, de 1985, cuja faixa-título foi adotada como um hino pelos veggies.
Para Simon Goddard, “em Morrissey, o vegetarianismo é mais do que uma escolha dietética, ou mesmo ética, mas uma batalha moral contra a barbárie dos homens contra os animais”. Como o cantor vive numa socie­dade que se afoga em gordura animal, e se compraz com isso, sua posição ainda é capaz de suscitar algum escândalo ou, no mínimo, confrontar o fã carnívoro com um interessante dilema ético. Não é pouco. Tampouco é o bastante para conceder-lhe a dimensão escandalosa de Wilde.
Evidentemente, a principal razão para Wilde ter alvoroçado a sociedade de seu tempo foi a sua vida sexual. Enquanto ficou restrita a quatro pare­des, fossem elas do quarto de dormir ou do salão dos bem-pensantes, ela contribuiu para o seu sucesso. A partir do momento em que foi arrancada do armário a chutes e pontapés, nos rumorosos julgamentos de 1895, ela se aliou a seu fracasso. No tempo de Morrissey, contudo, a situação já era bem outra. Trazer a público a concretude da expressão “o amor que não ousa dizer seu nome” – cunhada por Bosie, o amante chave de cadeia de Wilde, como punch line de um poema chamado “Two Loves”, de 1894 – poderia gerar risos ou atos homofóbicos, não mais arruinar uma vida. Outras for­mas de amor físico também não pareciam muito promissoras na tarefa de chamar atenção para Morrissey e sua arte. Bissexualidade? Pansexualidade? Transgênero? Muito déjà-vu.
Morrissey, então, teve um de seus momentos de gênio. Declarou-se celi­batário. Numa sociedade tão afogada em sexo quanto em gordura animal, a sua opção soou como outro manifesto vegetariano. O cantor não querer saber de carnes era mais espantoso, para um público iludido pelo trinô­mio sexo-drogas-rock’n’roll, do que se ele proclamasse em horário nobre que transava com anões besuntados em óleo light de gergelim. Ao pregar a abstinência, Morrissey foi do contra no seio da contracultura. Como o seu vegetarianismo fora despertado por um documentário sobre matadouros entrevisto na Tv, seu celibato foi atribuído a experiências dolorosas e insípi­das com gente de todos os sexos. “Não fico envergonhado nem embaraçado por isso”, declarou.
O celibato mostrou-se sedutor nos anos 1980, mas Morrissey passou as décadas seguintes se desdizendo ou relativizando o que dissera. Algo com o teor de “eu estava celibatário, não sou celibatário”. O que, numa tática mor­risseyana típica, tão somente criou mais névoas em torno de sua vida sexual. Já num primeiro momento, é claro que muita gente não fez fé no seu celibato, relacionando-o a um amor que ainda não ousava dizer seu nome. Uma suposta natureza última de sua relação com o guitarrista Johnny Marr foi alvo de mui­tas especulações no decorrer dos anos, nenhuma delas nem perto de conclu­siva. O que muito ajuda o mito. Tanto mais que uma nova geração de artistas, da brasileira Sandy à americana Miley Cyrus (ou Hannah Montana), fez da vir­gindade uma peça de marketing, vulgarizando a abstinência de sexo.
Nesse campo, entre outros, Morrissey irritou-se de verdade foi com a biografia escrita pelo inglês Johnny Rogan, em 1992, Morrissey and Marr: The Severed Alliance. O cantor praticamente lançou uma fatwa contra Rogan. E, como a sugestão não foi mesmo levada a sério pelos fãs, ele ofereceu uma dose extra de ironia em 1999: “Acho que Rogan está trabalhando num volume dois. Acredito que ele está fuçando meu lixo atrás de indícios de lesbianismo.” Seja como for, hoje o seu celibato é um discurso do passado. Aceita-se que Morrissey goste de meninos e meninas, como cantou o fã Renato Russo. Ido­latrado do jeito que é, não deve lhe faltar suprimento de uns e de outras.
Onde em que Morrissey talvez mais tenha se aproximado de encar­nar o Wilde dos séculos 20 e 21 foi na delicada questão do racismo. Numa sociedade para sempre traumatizada pelo Holocausto, e sedada às diferen­ças pela correção política, o racismo talvez tenha se tornado o derradeiro estigma. Como tática de choque, entenderia-se um flerte de Morrissey com a causa. Todavia, ele chegou a processar a (agora) revista New Musical Express por tê-lo caracterizado como racista na edição de uma entrevista em 2007. A controvérsia, porém, é bem mais antiga, vem desde o tempo dos Smiths
A polêmica nunca teria prosperado se várias músicas de Morrissey não roçassem o tema em termos ambíguos – como “Bengali in Platforms” (“Ele só quer abraçar sua cultura/ E ser seu amigo para sempre/ Para sempre”) e “Asian Rut” (“Oh, garoto asiático/ Que drogas você tomou?”) – ou flertassem com a violência de extrema-direita – como “Sweet and Tender Hooligan” (“Ele era um doce e terno hooligan/ E disse que nunca, nunca vai fazer aquilo de novo/ E claro que não vai – oh, não até a próxima vez”) e “The National Front Disco” (“Oh, vocês vão…/ Sim, sim, sim, sim!/ ‘A Inglaterra para os ingleses! A Ingla­terra para os ingleses!’”). Até o uso da bandeira britânica em shows foi apon­tado como manifestação de racismo, só porque ela foi apropriada pelos racistas. Comentários sobre o reggae ou o rap também foram arrolados no “processo”.
Assim como as declarações de Wilde no julgamento de 1895 e as suas próprias, no de 1996, algumas tiradas de Morrissey não contribuíram para que se dissipassem as dúvidas sobre seus reais sentimentos em relação a outras raças e culturas. Porque toda celebridade ou autoridade sabe que, de uma maneira perversa, cada desmentido na imprensa costuma carregar um quê de confirmação. “Acho que se o National Front fosse odiar alguém, seria eu”, protestou Morrissey em 1994. “Eu estaria no topo da lista.” Mesmo uma letra que, na sua cabeça, deveria significar sua repulsa a qualquer pen­samento de direita pode soar como uma declaração de amor. É o caso dos versos de “Irish Blood, English Heart”, de 2004: “Eu sonhei com um tempo em que/ Ser inglês não é ser funesto/ (É) Defender a bandeira sem se sentir/ Envergonhado, racista ou parcial.”
O pivô do processo de difamação contra a NME foi um comentário passível de muitas interpretações (a revista preferiu a pior, é lógico), conforme rever­berou pelo resto da imprensa inglesa. Disse Morrissey na entrevista fatal:
A questão da imigração é bastante complicada porque, embora eu não tenha nada contra pessoas de outros países, quanto maior o influxo na Inglaterra, mais a identidade britânica desaparece.
Então, o preço é enorme. Se você viaja para a Alemanha, ela ainda é completamente alemã. Se você viaja para a Suécia, ela ainda tem uma identidade sueca. Mas se você viaja para a Ingla­terra, não tem ideia de onde está.
É razoável questionar se alguém com a inteligência de Morrissey – e com um histórico de acusações por um suposto racismo  teria dito tais coisas sem pensar que elas poderiam ser entendidas como foram.
Fazia parte da entrevista uma observação fácil de ser cons­tatada, compartilhada e compreendida por quem quer que tenha visitado Londres nos últimos dez anos. “Se você anda por Knightsbridge em qualquer dia comum da semana, não vai ouvir o sotaque britânico”, exemplificou Morrissey. “Você vai ouvir todos os sotaques sob o sol, menos o britânico.” É a mais pura verdade. Não só pela presença da loja Harrods e de muitos museus. Tais frases podem ser entendidas como manifestação de xenofobia, mas também como lamento nos­tálgico de um inglês pelo charme perdido das ilhas que ama. Alguém já observou que, a despeito de sua origem irlandesa, tanto Wilde quanto Morrissey se tornaram mais ingleses que os próprios ingleses.
Se se pensar naquela afirmação atrevida de Mark Simp­son – “o pobre Oscar foi apenas um protótipo inicial fracas­sado e um pouco obeso de Morrissey” – do ponto de vista da capacidade de gerar escândalo ou ultraje, ela não se sustenta. O pobre Steven é que pareceria uma fotocópia mal tirada de Wilde. No entanto, se se pensar em Morrissey como alguém que persegue o ideal estético wildiano de fusão entre vida e obra, entre homem e artista, ele surge como um discípulo particularmente feliz. É graças a esse sucesso, aliás, que mul­tidões o veneram no mundo ocidental, como exemplo de coe­rência dentro dessa incoerência geral que nos torna humanos.


Trees are meant to grow here

Árvores preservadas e são feitas para crescer aqui.
É a floresta da minha vida. Árvores em minha floresta e são feitas para crescer ficarem aqui🌴intocadas eternamente.

Não há planos para essas árvores serem aproveitadas como madeira🌎200 mil metros de área de floresta. Elas são literalmente plantadas apenas com o propósito de descarbonização, a captura de carbono..e manter o clima e a sustentabilidade. A floresta está aqui há décadas. Esta estabelecida, pouca mas há ainda vida selvagem aqui. Se alguém estiver interessado em se associar para mantermos tudo preservado, entre em contato, aí vou saber se as pessoas tem interesse efetivamente pela natureza ou se é só.. blá blá🌴Muitos se dizem amigos da natureza mas gostam mesmo é de prédio alto, asfalto e lugares urbanos, barulhentos e poluídos.
Eu acho que muitos nem sabem da descarbonização, acham que é acabar com as árvores e é o que o ser inteligente está fazendo acabando destruindo as árvores todas acabando com a natureza parece até que somos feitos de ferro e aço não precisam de água pensam que ouro e petróleo é mais valioso que água é o fim da aventura humana na terra e dos animaizinhos que não tem culpa disso de nada vai tudo junto vai morrer tudo junto tudo seco.

Cervantes

Cervantes disse uma vez: "Morrer são e viver louco são o maior ensinamento de Dom Quixote. Na sua loucura, encontrou coragem para perseguir o impossível, sem medo dos moinhos ou do julgamento do mundo. Sua morte nos lembra que a vida é passageira, mas os ideais perduram. Não é a razão que nos mantém vivos, mas a paixão por sonhar, por imaginar o que os outros não veem. Dom Quixote vive em cada sonho que persegue o inalcançável, em cada coração que não teme lutar por aquilo em que acredita.

Miguel de Cervantes. 1547/1616.. romancista, dramaturgo e poeta castelhano/espanhol.

Yelow


Eh,
divertido
ser
amarelo.

O
amarelo
brilha.

O
Amarelo
é
a cor
do sol.

..

O
Amarelo
me
faz
sentir
vibrante.

Toda 

vez
que
eu
vejo,
os
pássaros
parecem
gentis,
amorosos,
e
livres.

Como
é
divertido 
ser amarelo... 
e poético.

Maybe II

Mesmo que Jeff Bezos e Elon Musk invistam milhares de milhões na conquista do espaço, não estamos a fazer muito progresso. Já fomos a lua e já faz tempo.
Conquistar o espaço nos obceca porque vemos a promessa de uma metamorfose da espécie humana*.
Paraíso astral. Sempre fomos atormentados pelo desejo de encontrar o nosso paraíso perdido. Esta utopia encorajou-nos a procurar outros continentes. Começou com as grandes descobertas e a missão dos pais fundadores aos “novos mundos”: Mundos virgens, ou quase, a colonizar. Muito rapidamente, o paraíso tornou-se espacial.
“Existem dois tipos de novos mundos: um novo planeta ou uma estação orbital. Ambos exigiriam despesas enormes. Devemos criar as condições para a vida, produzir o oxigênio que necessitamos. A instalação em Marte não é para amanhã. A vida lá é hostil e o mundo inabitável. E, mesmo que Jeff Bezos e Elon Musk invistam milhares de milhões na conquista do espaço, não estamos a fazer grandes progressos. O colapso climático dá outra cor a esta utopia. Gostaríamos tanto de nos redimir, de sonhar ardentemente com uma Terra virgem, que nos permitisse começar tudo de novo. Infelizmente, não existe planeta B. Mas como não sonhar diante desses milhões de galáxias, não imaginar que outras existências possíveis.”
Nômades interestelares, Somos nómades por natureza, este é o nosso destino. Mas não somos avatares num videogame. O princípio da realidade é o nosso corpo, e o nosso organismo não é capaz de se adaptar a outros mundos sem grandes transformações. Como podemos atender às nossas necessidades de oxigênio e proteção. A exploração espacial não acontece sem uma metamorfose do ser humano. O transumanismo, que pretende substituir órgãos por próteses, já está em curso, com a tentação da imortalidade. Mas isso diz respeito apenas à elite. Pode haver muitas pessoas deixadas para trás.
O transumanismo, que pretende substituir órgãos por próteses, já está em curso, com a tentação da imortalidade.

Meio ciborgues, meio humanos..Vamos imaginar que uma comunidade escolhida a dedo seja levada a colonizar uma estação orbital ou um planeta. Seu corpo terá que se adaptar. No entanto, esta metamorfose, se durar várias gerações, corre o risco de conduzir a uma mutação na espécie humana. Esses seres vivos, que podemos imaginar como meio-ciborgues e meio-humanos, afastar-se-iam então dos outros terráqueos tanto quanto nos afastamos dos primatas. Poderíamos testemunhar o surgimento de uma nova espécie humana, diferente da nossa, com ancestrais comuns. Talvez nem consigamos mais nos reproduzir juntos. Essas reflexões permanecem no estado de hipótese. Mas uma coisa é certa: a nossa ambivalência é abismal. Queremos estabelecer-nos num planeta virgem sem sair da nossa velha Terra; sonhemos em conquistar a imortalidade , mas temamos a metamorfose.
planetária. Marte é também, se necessário, uma alternativa à Terra no caso de um problema grave (totalmente possível de acordo com as nossas informações mais recentes sobre o núcleo planetário). Também nos permite avançar nas tecnologias de vida em estufa para a nossa espécie. Se os ventos forem muito violentos, teremos que viver no subsolo ou no fundo do mar, mesmo em Marte. Permanecerão na Terra os elementos essenciais para criar nossas necessidades de oxigénio enquanto vivermos em Marte (talvez não todos, mas devemos considerar o futuro dos nossos descendentes daqui a 500 ou 1000 anos, de vez em quando, estamos a criar o início do seu futuro tecnologias hoje - Marte é um sonho que proporciona os primórdios da tecnologia que garante a sobrevivência da Califórnia nos piores cenários de catástrofe climática para os EUA. É um bom cobertor de conforto para os cientistas que vêem o mundo com todo o seu potencial de destruição como um caminho para o desenvolvimento da humanidade. Eles não são estúpidos. Eles são estranhos, mas estão longe de ser estúpidos. Mas está longe de poder fazer..mas mexe ou financia a nossa nova criatividade. Você pode ter os dois sonhos. A dificuldade as empresas privadas é que devem garantir o retorno do investimento em termos de retorno tecnológico para permanecerem abertas. Talvez não se trata de pesquisa planejada para empresas, mas sim de pesquisa estatal ou
da ONU entre alguns Estados que possuem
tecnologias militares de ponta, China, EUA,
Rússia que não podem ser partilhadas.

When words embrace

Na escola de Medicina, recebi um carta descrita como.: as palavras que abraçam, mas minha namorada❤️disse✍️: de cartas estou satisfeita❤️, anseio pelo seu abraço, teu calor e tua gentileza. Anseio pelo seu toque. Teu corpo, tua mente, tuas palavras me comovem. Temo não ser capaz de expressar a profundidade da minha emoção, pois nunca conheci tão profundo sentimento e sei que nunca conhecerei novamente..nosso amor é  único. Por mais que eu tenha me esforçado para permanecer desapegado, meu coração e minha alma pertencem a você, agora e para sempre.


Experience loneliness

Pode-se experimentar a solidão de duas maneiras: sentindo-se solitário no mundo ou sentindo a solidão do mundo. A solidão individual é um drama pessoal, pode-se sentir solitário mesmo em meio a uma grande beleza natural. Um pária no mundo, indiferente ao seu ser deslumbrante ou sombrio, autoconsumido com triunfos e fracassos, absorto em drama interior tal é o destino do solitário. O sentimento de solidão cósmica, por outro lado, não decorre tanto da agonia subjetiva do homem, mas de uma consciência do isolamento do mundo, do nada objetivo. É como se todos os esplendores deste mundo desaparecessem de uma vez, deixando para trás uma monotonia maçante de algo. Muitos são assombrados pela visão de um mundo abandonado envolto em solidão glacial, intocado até mesmo pelos reflexos pálidos de uma luz crepuscular. Quem é mais infeliz. Aquele que sente sua própria solidão ou aquele que sente a solidão do mundo.. Impossível dizer, e além disso, por que se deveria  preocupar com uma classificação da solidão. Não basta estar sozinho...A solidão não ensina a ficar sozinho, mas a ser único.
Baseado em
Emil Cioran, escritor.

Sozinho, mesmo sem fazer nada, você não desperdiça seu tempo. Você o faz, quase sempre, em companhia. Nenhum encontro consigo mesmo pode ser completamente estéril...Algo necessariamente emerge, mesmo que seja apenas a esperança de um dia se reencontrar.
Emil Cioran, filosofo niilista.

Tehran's missile after strike on Israel

Os ataques do Irã 01/10, foram agressivos, mas não tiveram a precisão necessária, disse o ministro da Defesa israelense, durante uma visita à divisão de inteligência militar do país após o ataque, acrescentando que a resposta de Israel será “mortal, precisa e surpreendente”.
No entanto, Israel ainda não respondeu ao ataque com mísseis de Teerã.
AP Photo 10/10/2024.

Israel está disposto a limitar os ataques ao Irã a alvos militares, em vez de instalações de petróleo ou nucleares. Dada a atual situação no Oriente Médio, penso que as pessoas no Mundo deveriam começar a lembrar-se de que ter uma grande Guerra é uma possibilidade e de como lidar com o envolvimento de outros países nesta Guerra.

Top of the Mountain


Para ficar
no topo da montanha,
e desfrutar
da beleza
no alto, você
deve primeiro subir
e chegar lá no topo
da montanha.
Não conheço
ninguém que tenha
chegado lá no topo
sem muito esforço.


Clarice

Saudades…
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades.
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei… Sinto saudades dos que foram e de quem não me despedi direito. Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… Não sei onde. Para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi.
Clarice Lispector.


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Rebel XX

...
O que é belo 
há de ser 
eternamente
presente. 
A alegria, 
sempre deve ser 
companheira 
e há de  
seguir presente 
na sua vida.
onde quer que a vida 
te leve,
embora
a gente sempre 
ache tudo na vida
muito breve.

O simples me comove ainda


Este é o plano vigente, aproveitar a vida, o tempo..o aqui e o agora🙏
As pessoas são como os
vinhos, a idade azeda
os maus e apura os bons...
de Cícero, filósofo romano.
ENTÃO ACHO QUE
ESTOU NA SEGUNDA
OPÇÃO, de Cicero,
alguém melhor a cada dia,
E uma tirada do universo
fantasioso de Fellini:
"E la nave va".
é assim comigo tb...
hora de "navegar com cautela".
a mentalidade madura
é essencial numa época
que conta muito
a experiência adquirida
com os anos,
e zero não
será meu limite
para seus desejos.
Este o plano
"é aproveitar a vida e o tempo".
Sentado, aqui em minha sala, terminei minha Coca Diet. ..alguém chegou e foi dizendo..
"O que está fazendo?"
escrevendo meu blog,
e viu o nome no alto
"rebel"
Senti muita emoção...
sentou-se e foi dizendo...
quantos anos,.mais que 50,
La nave vá
queiramos ou não a vida
vai sempre, para frente.
Rebel..
DO BLOG E DA VIDA
vai continuar num mundo
com perfis nítidos,
de família e residência
fixa, de vida estável,
mas sempre intercalando
movimentos de rebeldia em
mudar o seu mundo,
mudar a si mesmo contra
um mundo que impõe padrões
predeterminados para se levar a vida.
eu sei que a ideia de rebeldia querendo alterar as estruturas é apenas ilusão bons porque não há mais espaço de grandes
transformações no mundo de hoje, mas não conformado então,
continuo Rebel , assim..
O mundo era
e continua sendo
bem maior e melhor
do que imaginava.
Muito dele jamais...
teria teria imaginado.
Num mundo em que muitos
querem o poder a
qualquer preço,
o simples me comove ainda....
uma busca pelo essencial...
a cada dia
Agora um cara mais que nada..
um apaixonado...
Medicina..
Photos..
Vídeos..
Escrever..
Se o sonho vira realidade,
tudo bem e o prolongamento
desse sonho é uma necessidade.
Texto
e foto
Rebel.

Rebel XXX


Acredite nos 
seus sonhos, 
deixe assim tudo fluir, deixa 
a vida 
te levar,
livre, leve e solto.
Uma tirada 
do universo 
fantasioso 
de Fellini:
"E la nave va".
eh assim...
o mundo também...
A  hora é de 
"navegar com cautela".
a mentalidade essencial
numa época que 
conta muito
a experiência 

adquirida 
com os anos,
e zero não será 
o limite
para os meus desejos.
...
O plano "Rebel 
é aproveitar a vida.
Sentado, aqui 
em minha sala,
terminei minha Coca Diet. ..
alguém chegou 
e foi dizendo..
"O que está fazendo?"
escrevendo seu blog,
e viu o nome 
no alto "rebel"
Senti muita 
emoção...
sentada e dizendo...
quantos anos,
mais que 50....
La nave vá..cara,
queiramos 
ou não a vida
vai sempre, 
para frente
o Rebel vai 
continuar 
num mundo
com perfis 
nítidos,
de família 
e residências 
fixas,
de empregos 
estáveis.
mas sempre 
intercalando 
movimentos
de rebeldia em 
mudar o seu mundo,
mudar a si mesmo 
contra um
mundo que impõe 
padrões
predeterminados para 
se levar a vida.
eu sei que a ideia 
de rebeldia
querendo 
alterar as 
estruturas 
é apenas ilusão
porque não há 
mais espaço
de grandes 
transformações 
no mundo de hoje.
mas não conformado 

então,
continuo 

rebel. 
Ser Rebelde
é assim,
livre
para 
dizer 
não..

Mountain XXIII

Esta montanha é muito bonita, mas lá de cima muito mais, se pode ver Iomerê e a maioria das cidades da região do entorno. Já aproveita e conhece uma das mais incríveis matas de Iomerê..220 mil metros, ainda preservadas da região. Uma montanha icônica e um vale com vista inesquecível para o pôr do sol..um belo lugar🌴🌲🌿Um lugar para sentir-se dentro da natureza e cheio de esperança que o mundo não vai acabar com aquecimento global, com nascentes e muito cheiro mata virgem e de ar puro. Uma manhã ou tarde é perfeita ao pé olhando esta incrível montanha🇧🇷🌿👣vale a pena, pois ela não é pequena como parece.


Sou eu

Sou eu...
Sou eu
Vê-me?
Ouve-me?
Sente-me?
Espera, não vai
Olhar,
Escuta,
Sente!
Estou aqui
Longe, perto
Sempre presente
Na tua ausência.

O simples é belo

A fotografia, como forma de arte, evoluiu significativamente desde a sua criação no início do século XIX. Nos últimos anos, a abordagem minimalista da fotografia ganhou atenção, com artistas como Kovács Jocó ganhando destaque. Conhecido por seu estilo único, Kovács Jocó enfatiza a beleza da simplicidade, muitas vezes capturando o mundo de uma forma que tira a complexidade desnecessária e foca na essência de seus súditos. Seu trabalho é frequentemente associado ao lema "o simples é belo", uma filosofia que definiu sua visão artística.

A fotografia minimalista, como a de Jocó, é um estilo que requer atenção cuidadosa aos detalhes. Não se trata apenas de tirar fotos de objetos simples, mas de encontrar profundidade e significado nesses objetos. A capacidade de Kovács Jocó de transformar cenas do dia-a-dia em composições extraordinárias rendeu-lhe um lugar distinto no mundo da fotografia moderna. Ele muitas vezes trabalha com iluminação natural, linhas limpas e fundos desmaiados, criando imagens que parecem calmas, equilibradas e atemporais.
A história da fotografia minimalista pode ser rastreada aos primeiros movimentos modernistas como Bauhaus, onde a ênfase foi colocada na forma e função, muitas vezes eliminando o ornamentado ou demasiado complexo em favor da clareza e propósito. Esta escola de pensamento influenciaria mais tarde artistas visuais, incluindo fotógrafos. Kovács Jocó leva essa tradição para a era digital, utilizando tecnologia avançada para aprimorar seu trabalho, mantendo um toque humano que conecta os espectadores às emoções incorporadas na simplicidade.
Um dos elementos chave na fotografia de Jocó é o conceito de espaço negativo, onde grandes porções de uma imagem são deixadas vazias ou apresentam um mínimo de detalhes. Esta técnica força o espectador a focar-se num assunto central, chamando a atenção para a sua beleza e significado sem distração. Por exemplo, uma única árvore num campo aberto ou uma figura solitária numa paisagem urbana expansiva pode tornar-se símbolos poderosos de isolamento, paz ou introspecção, todos os temas que frequentemente aparecem no portfólio de Jocó. A fotografia, como qualquer forma de arte, reflete o tempo e a sociedade em que é criada. Em um mundo cada vez mais dominado pelo ruído, distração e superestimulação, artistas como Kovács Jocó nos lembram que há uma beleza profunda na simplicidade. Seu trabalho continua a inspirar fotógrafos profissionais e admiradores casuais, mostrando que, muitas vezes, menos verdadeiramente é mais.

Whatever you are, be a good one


Ser o melhor..para alguém. Atenção é dizer eu estou aqui.
O que mais nos agrada na amizade é a atenção que nos dedicam.
A atenção é a carícia mais bonita, é bela, maravilhosa e singela, É dar força com braços invisíveis..
Expressar sentimentos é resgatar mostrar o quanto há de sensibilidade no coração humano.. Apenas ser humano🌻🌼✍️nunca frios, inertes e sem Alma.

As belas coisas da vida aqui em Foz do Iguaçu

A foto..
um momento 
de ternura
mais que um amor de criança
é bom.. a gente sentir isso
com os filhos por perto..
foi algo parecido quando
eles eram crianças..
baby assim
uma emoção
quando invade...
no tocas....
de forma..legal..
vendo uma criança meiga
ha..wow
a aurora é linda em foz
e o por do sol
nas cataratas
é belo aqui
e abaixo
orquidea eh
tem sensualidade
e amoção pura,
por isso gosto de flores
nada se compara
uma bela rosa,
você por aqui
Te amo, te amo...
sem ti....minhas noites seriam
mais...espaço...
para..um supiro.........
Imagine agora..
o encontro dos seus olhos,
com os
meus,brilhos.. malicias....
A proximidade de sua
boca, com
a..minha...um...
beijo..apaixonado.....
ttttattantammmm
eh sensualidade paixão
e moção pura esta poesia
mas vc sabe que eh bom
escrever o que agente sente
embora não tenho nada publicado
que sabe um um dia
eu me mostro
num livro ou ebook
já disso isto a alguém
não, eu não tenho
nada escrito ou não
mas voltando
Aham.. olhar assim..
.belo...
imagina se eu escrevo
o que vai por minha
mente resultado
com meus sentidos todos...
sim todos estes anos todos...
pq foram muitos
acho que tem muita coisa
que ninguém sabe
do momento ideal
é quem sabe
acho que sou
um pouco preguiçoso
com a escrita for daqui
é essa coisa de poesia acho
que vem da alma de quem escreve
escrever sobre felicidade,
desejos...imaginação..
tem muitos jeitos cada um o seu
cada encontro legal de um homem
e uma mulher
*não falo de pessoas
diferente a cada encontro
eh uma poesia se
levado para o lado
da sensualidade..etc..
é, como vc já é um poesia
de td vc faz vira
uma poesia
ah...mas eu adoro ficar juntinho..
trocado olhares..
beijos..toques..cheiros
uau daqui a pouco....
alguém vai pensar noutra coisa
rsrsrs então
por isso a gente
fica mudo as vezes
diante de um poeta
imagina
mas a noite,
de dia , na paixão
no amor nos encontros,
todos
se transformam
a mulher em doce menina..
em doce mulher...
e acende o fogo..
a mulher sempre
todas eu sei que são
e
vc que me lê é suave é gostosa,
sabe..a poesia
é forte..para dizer
isto..mas o amor é bom..
quando invade.
nos.de forma.. meiga
e suave ao mesmo tempo..
gostamos de sentir
algo sensual..
junto de taça..de
de vinho..que tal..
uns pêssegos também....
não gosto de dizer isso a
ninguém....
so para teus olhos..verem..
eh um rascunho de uma poesia
isso tiudo que pensei

Horizon in Iomerê

O Horizonte..
O pôr do sol..
A rua...
As casas,
a natureza,
as flores,
carregam diálogos,
Fotografar...
acima de tudo
é ser um confidente.
Fotos postadas
junto com
textos,
refletem
nuances.
momentos,
das ruas
das casas,
das montanhas
harmoniosamente
na paisagem
colorida,
com
flores,
plantas,
árvores.

Cada
click 

da montanha,
da,
fachada,
tem uma
ou
muitas palavras
cordiais..
que se
dirigem 

a nós.
...
Doce 
é 
lembrar,
Doce é imaginar.
De tudo que
é realidade
De tudo que
foi sonho,
De tudo que inspiram
as belas
montanhas de Iomerê.
Este é o horizonte 
da minha
infância.
Me criei olhando 
para a liberdade
deste horizonte.
Sabemos 
que nós 
temos
o mesmo céu, 
mas não temos
o mesmo 
horizonte.
Humildade,
e ambição
por 
lugares
altos,
aprendi
olhando
aqui ao alto.

Forest Teraphy



SITIOTERAPIA🌿🌴
OU TERAPIA
Às vezes a gente fica procurando grandes motivos para estar feliz, quando na verdade, a felicidade está sempre nas pequenas coisas..como o contato com árvores, na floresta, o barulho do rio que corre, o ar fresco da brisa ou do vento que toca o rosto.
Acredite🌿🌱🌴 é o verde.
É a natureza inspirando e trazendo boas sensações.
Caminhar, plantar, pisar na terra, apreciar a natureza, admirar o pôr do sol, fazer uma caminhada pela mata... Qualquer atividade que funcione como uma pausa na rotina pode ajudar a melhorar a saúde mental, uma das questões mais afetadas durante a recente pandemia da
Covid-19.
A pandemia, aumentou a prevalência global de ansiedade e depressão em 25%.
E é uma iniciativa humanitária que propõe uma fuga às atividades de rotina trabalho ou obrigações comuns e ao estresse, reunindo pessoas de diferentes faixas etárias e profissões em um encontro no meio da natureza.
É um lugar para refletirmos sobre este mundo moderno tão doente, apesar de todo avanço da medicina e de toda tecnologia de tratamento e diagnóstico. A ideia de fazer atividades ao ar livre é vista sempre com bons olhos..
Estar em contato com a natureza nos faz experimentar sensações físicas que no dia a dia a gente não tem.
Ouvir passarinhos, sentir texturas do solo ou da mata, prestar atenção em diferentes sons. Estar presente é uma grande habilidade que nos ensina a fazer escolhas melhores, caminhada rumo a uma montanha, lembra que estar em casa o tempo todo durante o período de pandemia ou isolamento diminuiu muito essas práticas de fuga da rotina. Nos últimos dois anos passamos muito tempo imersos no mundo digital, trancados entre paredes. É angustiante.
O objetivo é ajudar a “desacelerar”.
Mente e corpo precisam ser tratados como uma coisa só. Mente sã, corpo são.
Passei muito tempo buscando médicos, fiz tudo que é exame, achei que fosse minha labirintite, mas o diagnóstico era sempre o mesmo: os médicos não encontravam nada de errado. Até entender que era a mente que não estava bem. O progresso diminuiu as distâncias do mundo, mas a cada dia nos sentimos mais sozinhos. O avião, a internet no bolso, nos smartphones, os carros confortáveis ​​nos deram velocidade para chegar mais rápido em um mundo cada dia mais doente”, reflete. “Temos a comida e a bebida que você quiser, a cama mais confortável, mas precisamos de muitos remédios para dormir ou para ficar feliz.
Nosso mundo atual exige muito do ser humano, principalmente no trabalho.
Nem todo dia a gente tem que dar conta de tudo.
Flores sempre tem..e árvores.
A natureza nos ensina isso, nem todo mês uma árvore floresce.

domingo, 13 de outubro de 2024

I'd rather take coffee than compliments just now

Agora o assunto é  café. 




A exportação de café para a China e outros países da Ásia se tornou um grande negócio para os empreendedores brasileiros.
A exportação de café para a Ásia já é uma realidade, mesmo diante dos costumes e hábitos dos povos orientais que até então não conheciam o prazer de aproveitar essa deliciosa bebida que conquistou, faz muito tempo, o restante do mundo.
Conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo, sendo responsável por 38% da produção, seguido de longe pelo Vietnã e Colômbia.
Esse relatório estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostrou que nosso produto chega a 120 países do mundo e a safra 2023/2024 possibilitou receitas que alcançaram US$ 9,826 bilhões, um recorde no segmento.
O mais interessante disso tudo é que estamos conseguindo fazer muito sucesso com nosso saboroso produto em diversos países, como a China, Japão, Vietnã, Indonésia, etc.
Isso vem acontecendo em função da mudança de hábitos da população daqueles países, contribuindo para resultados ainda melhores no que se refere à exportação de café brasileiro. A relação da nova cultura asiática e a exportação de café
A globalização definitivamente é uma realidade em todo o mundo, quando hábitos e costumes passam a fazer parte do dia a dia da população.
Inclusive, alguns deles que não eram conhecidos anteriormente, como, por exemplo, a frequência diária de muitos asiáticos em cafeterias que se instalaram naqueles países.
Na China e Coreia do Sul, o café desbancou o chá e ganhou a preferência do público jovem.
O aumento do número de consumidores vem acontecendo em todo o continente e a popularidade da bebida vem crescendo, implantando um costume que até então não era conhecido pelo povo asiático. Atualmente, muitas pessoas do oriente já fazem a tradicional e conhecida parada no expediente para tomar um bom café, refrescar a mente e estabelecer as energias para a continuidade de suas tarefas. O impacto das cafeterias e das marcas internacionais. Tomando por base a China, hoje esse país possui mais de 50 mil cafeterias instaladas em seu território, oferecendo marcas internacionais e ambientes apropriados para que se possa saborear o delicioso cafezinho.
Para se ter ideia, a maior rede de cafeteria chinesa, tornou-se a maior importadora de nossos produtos naquele país.
São muitas lojas espalhadas pelo território chinês, oferecendo o sabor brasileiro para a sua população. De acordo com a Cecafé, um quarto da população daquele país, ou seja, 330 milhões de pessoas, consomem café, esse número era de 190 milhões no ano de 2013.
As marcas internacionais estão presentes por toda a Ásia, oferecendo os mais diversos gostos e aromas dessa tradicional e deliciosa bebida tão conhecida no hemisfério ocidental, isso viabiliza um aumento na exportação de café brasileiro.
Oportunidades e desafios para o Brasil na exportação de café
O Brasil continuará à frente do ranking na produção e exportação de café, conquistando também o mercado asiático.
No entanto, os desafios enfrentados pelos produtores e empreendedores desse segmento são muitos.
As questões logísticas podem ser um entrave, uma vez que o porto de Santos, principal canal das exportações desse segmento, enfrenta dificuldades no que se refere aos embarques dos produtos brasileiros, onde as alterações de escalas e atrasos são comuns no dia a dia das operações.
Outro problema enfrentado pelos produtores diz respeito às mudanças climáticas, já que no ano de 2023 a região cafeicultora do Espírito Santo enfrentou chuvas intensas, enquanto na Bahia a seca acabou prejudicando sensivelmente a produtividade.
Independente disso, o fato é que o setor se mostra otimista, especialmente com as oportunidades que se abrem na Ásia, quando a cada ano novos consumidores aderem ao bom hábito de saborear diariamente o seu café☕