Eram alta horas
da minha noite e a lua...
bem vistosa...
Ouvia uma música que eleva e consola a alma..
Hurricane..
Bob Dylan
Grito..
Sabe que tenho passado alguns momentos desagradáveis, mas vou em frente...sempre procuro espaços..caminhos e felizmente sempre estão abertos, mesmo assim me olham..um sujeito banal...não...nem criminoso, não como muitos que atentam contra a estabilidade do universo...isso que é algo banal, tenho que chamar o homem de malvado e suicida..nestas questões relevantes ao ambiente.. muitos até criminosos.
Bom charutos... ("um charuto é apenas um charuto").
Freud era meio vidrado neste prazer que lhe causou câncer na garganta...
Mas os charutos provaram que, ao menos naquele transe de fumar, nunca foi algo inocente em nada, contra quem fuma e
estava inocente ..
Hurricane é uma música
sobre coisas bela e tolas
que acontecem
na Vida de Alguém...
FUMAR CHARUTOS é uma coisa tola pra mim.. mas um dos vícios que não cultivo..apesar de FREUD TER DE MIM UM certo carinho. Depois de outro tipo de prazer, ele é o meu preferido.
ADIVINHA QUE PRAZER É ESTE..
E, tal como o outro, traz às vezes alguns problemas.
Deu-se que, meu findi se foi..
formada a opinião de não sou que sou curtidor de bons charutos,
bem amigos ou eventuais solicitantes não me dêem charutos..por favor..
Bem costumam me presentear com câmeras digitais etc..
mas... HÁ OS que consideram ser excelentes presentes.
Acontece que fumar charuto é uma arte, dizem..
um bom charuto é mais nobre do que o mais nobre dos champanhes.
E o que há de ignorância e equívoco na matéria não é mole...mas dá câncer, os charutos..e outros tipos de confusão lembra do Clinton que fez com charutos..
Mas tantas vou pela sinceridade.
dizem que foi num banquete na Casa Branca,
finas qualidades de sua amável lembrança...do charuto. Como não sou amigo dele, bem seu, o seu gesto, esculhambou o charuto, que o merecia ser melhor recinhecido. Para mim, só sem charutos..
Gosto do vinho acabei de tomar um generoso e popular "chadornnay".
O resto só me dá trabalho e vexame...vou tirar uma soneca.
E lembro um drama vivido, anos atrás, namorei certa donzela, caí na asneira de elogiar um jeito de ser..mas nada a ver com charutos..
Tentei me livrar do péssimo elogio.
Uma noite, pedi a um amigo emprestado a moto fomos dois à Barra da Lagoa em Floripa, onde havia uma pequena ponte sobre o Rio que ali forma uma restinga. Era alta a noite e a lua... bem, estou me perdendo, era madrugada, não havia ninguém e com a ajuda do meu amigo consegui jogar o engradado no mar.
O barulho quebrou o silêncio da noite, mas logo apareceu uma viatura da polícia pedindo satisfação.
O que era aquilo que suspeitosamente boiava nas águas?
Só podia ser um cadáver.
Não havia lanterna à disposição, tentaram iluminar o caixote com os faróis do carro, mas não deu pé.
Apareceram outras patrulhas chamadas pelo rádio, mas provar quem há de?
Só mesmo pela manhã, quando os primeiros pescadores saíram de suas cabanas para se fazer ao mar, foi possível apanhar as caixas famosas que teimosamente insistia em não ir para o fundo.
Ainda bem. Se elas afundasse para sempre, eu não estaria escrevendo estas mal traçadas, pois deveria estar curtindo uma pena de ter visto a verdinha famosa e tentativa de ocultação de algo.
Felizmente tudo terminou bem.
Aqueles charutos provaram a minha inocência. Ou seja, conseguiram o impossível: provar que, ao menos naquele transe, eu, que nunca fui inocente de nada, estava inocente mesmo.
De lá para cá, resisti à galanteria e sou sincero em matéria de charutos.
Quem quiser me agradar não me mande charutos.
Em casos mais modestos, repito aceito mesmo alguns outros presentes, que
são os mais aceitáveis.
Na atual onda de repressão ao fumo não..aos charutos.