Um casulo,
a vida pode ser..
Um homem....
um ser que aprende a fumar, ai sem maiores problemas..
quando descobre o álcool
e a embriaguez e,
por fim, se põe a falar por ai, para poder sair da sua jaula, e dizer que aprendeu
a ser homem....
Essa criatura descobre que o seu meio
há imitação.
Mas liberdade plena não há...
Hoje..... "Tudo é muito ambíguo".
O progresso ...
é um certo cárcere da condição humana...
o sucesso..
o trabalho é exaltado,
por todos o cantos,
mas não é o trabalho,
o maior barato da vida....
mas também não pode carregado de lamento, castigo, a quem trabalha,
ou por ele ter abandonado
quem era, em prol de uma coisa que não o atraía, em absoluto.
E há uma consciência
da sordidez da humanidade.
O homem percebe cedo ou tarde os disfarces do mundo chamado de "civilizado"
não passa de cárcere alternativo.
É uma metáfora da anulação de qualquer tipo de singularidade dentro da contemporaneidade.
Aqui na [rua] .....
[onde está a sede da cia.. maior do lugar não é minha],
há tribos com os mesmos cabelos, roupas,
e linguagem.
Isso não tem a ver com liberdade de escolha,
mas com a saída humana:
adestre-se, faça parte de alguma coisa"...tudo isso..
"Somos todos como aquele casulo"..
A casa é a nossa,
mas não somos dono dela:
trocamos a possibilidade de descobrir nossa identidade
por comportamentos
padronizados esperando um alento.
Isso é o mundo hoje..cheio de disfarces e enganações.