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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Happiness in Harvard

85 anos.: estudo revela como obter felicidade na vida. A Universidade de Harvard propôs um estudo iniciado em 1938 e buscou encontrar o motivo para a felicidade na vida de 700 jovens.
A busca pela felicidade é o que move muitas pessoas, é para muitos o que dá sentido à vida. A questão filosófica “O que dá sentido à vida” por muitos anos atormentou diversas pessoas. E muitos cientistas, em busca de resolver os mistérios do mundo, também se empenharam em responder a essa pergunta.
A felicidade sempre foi o ponto central das mentes e nas pesquisas. Afinal, é muitas vezes o que nos motiva a buscar experiências. Por exemplo, a felicidade de provar uma comida saborosa, de passar um bom momento com os amigos, de ouvir uma bela música ou uma piada. São muitas as formas de alcançar a felicidade.
Mas os cientistas de Harvard queriam uma resposta mais concreta para a seguinte pergunta: qual é a forma de alcançar a felicidade? Feito o questionamento, um estudo que levou 85 anos para ser concluído acredita ter encontrado essa resposta.
O estudo começou na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1938, e contava com setecentos adolescentes como material de estudo. Dentre eles, haviam estudantes de Harvard e outros adolescentes de bairros mais pobres de Boston🇺🇲.
Logicamente, esses adolescentes cresceram ao longo desses 85 anos, alguns inclusive já faleceram. Após alguns anos, a pesquisa passou a monitorar também os parceiros e filhos dos primeiros setecentos participantes. A pesquisa contou com monitoramento sobre alegrias, dificuldades, estado mental e físico.
Conclusões da pesquisa sobre a fonte da felicidade.
O estudo, por conta de tanto tempo em vigor, também passou por diferentes mestres. O quarto e último diretor, Robert Waldinger, ajudou a produzir e publicar o livro “The Good Life” (“A Boa Vida”), contendo as informações sobre o estudo. Waldinger afirma que o maior fator para a felicidade do ser humano é a qualidade das relações que possui.
Mesmo que pareça uma conclusão “básica”, o professor de psiquiatria explica que as relações impedem ou ao menos aliviam os estresses diários. Portanto, prolongam a vida do participante por meio de um melhor estado mental, que consequentemente afeta o seu estado físico.
Como todos sabem, o ser humano é um animal social. Portanto, quando em situações estressantes, que são comuns à vida, o corpo entrará em um estado de “reação de luta ou fuga”. Ele define esse estado como nocivo para o indivíduo pelo alto nível de hormônios liberados que não permitem ao corpo relaxar.
Sendo assim, ter alguém com quem desabafar sobre uma situação estressante, seja um parceiro romântico, seja um amigo ou familiar, fará com que o corpo possa sair da situação de “reação de luta ou fuga”, permitindo que relaxe.
Seu relacionamento amoroso afeta muito sua felicidade.
Outra questão explicada pelo pesquisador é quanto à necessidade de em relacionamentos amorosos não deixar de dar atenção aos detalhes na vida de seu parceiro.
Mas muitas vezes tomamos como dadas as coisas que as pessoas fazem bem. Por exemplo, minha esposa adora cozinhar e prepara o jantar quase todas as noites. E eu tenho que me lembrar que não devo considerar isso como algo garantido.
Da mesma forma, resolvo tudo que tem a ver com tecnologia, e ela tem que lembrar que dá muito trabalho fazer as coisas funcionarem.
Então é uma forma de praticar a gratidão, onde nos perguntamos: como seria minha vida se essa pessoa não fizesse essas coisas ou se essa pessoa não estivesse na minha vida. É isso o que queremos dizer com ‘reconhecer alguém por fazer algo bom’, por fazer algo que se não estivesse na sua vida te faria se sentir infeliz.
Além dessas questões, o livro e a entrevista do professor apresentam reflexões sobre amizades, quantidade de amizades, relacionamentos virtuais, dentre outras questões. No entanto, como dissemos, a conclusão encontrada pela pesquisa foi que, para se alcançar a felicidade, é necessário não se acomodar e sempre buscar formas e melhorar seus relacionamentos, mesmo que sejam coisas simples, como agradecer por um jantar.