Isto também terá um fim. Me veio à mente..e diz respeito a vida..do ser mortal que somos.
Esperamos sempre que a medicina seja um campo ordenado de conhecimento e procedimento. Mas não é. É uma ciência imperfeita, um empreendimento de conhecimento em constante mudança, informações incertas, indivíduos falíveis e, ao mesmo tempo, vidas em jogo. Há ciência no que fazemos, sim, mas também hábito, intuição e, às vezes, simples e velhos palpites. A lacuna entre o que sabemos e o que almejamos persiste. E essa lacuna complica tudo o que fazemos. Atul Gawande,
Nossa história pode lembrar uma versão ou alguns acontecimentos da vida, ou apenas uma versão, não a verdadeira. A vida humana é uma história. Talvez transformada em história pela narração de alguém, um escritor, um autor, um autor implícito, um narrador, um ponto de vista, etc. É uma história contada por um idiota ou um personagem sempre progredindo para algum tipo de destino onde um dia acabará. Um destino como costuma acontecer, em todas histórias é resultado de uma vida de altos e baixos. Só há história boa se espelhar ou for reflexo da dinâmica do ser humano. No final, as pessoas enxergam a sua vida como apenas a média de todos os seus momentos, mas para muitos seres humanos, a vida tem sentido porque é uma história. Uma história tem um sentido num todo, e é determinada pelos momentos significativos, ou aqueles em que algo acontece. Os níveis, minuto a minuto de prazer e dor das pessoas tem este aspecto fundamental da existência humana. Uma vida aparentemente feliz talvez possa ser vazia..e uma vida aparentemente difícil pode ser dedicada a uma grande causa e ter alguma felicidade. Então temos propósitos maiores que nós mesmos. Mais ou menos o que, Atul Gawande, médico que nasceu em 5 de novembro de 1965, é também um jornalista americano🇺🇸diz no livro: Ser Mortal.
Outras suas reflexões. Não é a morte que os muito velhos me dizem que temem. É o que acontece antes da morte perder a audição, a memória, os melhores amigos, o modo de vida. Como Felix me disse, "A velhice é uma série contínua de perdas. Philip Roth colocou isso de forma mais amarga em seu romance Everyman: A velhice não é uma batalha. A velhice é um massacre.
Não importa quais medidas sejam tomadas, os médicos às vezes vacilam, e não é razoável pedir que alcancemos a perfeição. O que é razoável é pedir que nunca deixemos de
almejá-la.
A arte abaixo Hipócrates inventor da Medicina: Pintura de Francesco Hayez.
Às vezes podemos oferecer uma cura, às vezes apenas um bálsamo, às vezes nem isso. Mas o que quer que possamos oferecer, nossas intervenções, e os riscos e sacrifícios que elas implicam, são justificados somente se servirem aos objetivos maiores da vida de uma pessoa. Quando esquecemos disso, o sofrimento que infligimos pode ser bárbaro. Quando nos lembramos disso, o bem que fazemos pode ser de tirar o fôlego.
......
Quando você é jovem e saudável, você acredita que viverá para sempre. Você não se preocupa em perder nenhuma de suas capacidades. As pessoas lhe dizem "o mundo é seu", "o céu é o limite" e assim por diante. E você está disposto a adiar a gratificação — investir anos, por exemplo, na aquisição de habilidades e recursos para um futuro mais brilhante. Você busca se conectar a fluxos maiores de conhecimento e informação. Você amplia suas redes de amigos e conexões, em vez de sair com sua mãe. Quando os horizontes são medidos em décadas, o que pode muito bem ser o infinito para os seres humanos, você mais deseja todas essas coisas o topo, sua realização, criatividade e outros atributos. Mas à medida que seus horizontes se contraem quando você vê o futuro à sua frente como finito e incerto, seu foco muda para o aqui e agora, para os prazeres cotidianos e as pessoas mais próximas a você. Atul Gawande.
A morte é vista pela Medicina é claro, não é um fracasso. A morte é normal. A morte pode ser um inimigo, mas também é a ordem natural das coisas.
A arte abaixo Hipócrates inventor da Medicina: Pintura de Francesco Hayez.
Às vezes podemos oferecer uma cura, às vezes apenas um bálsamo, às vezes nem isso. Mas o que quer que possamos oferecer, nossas intervenções, e os riscos e sacrifícios que elas implicam, são justificados somente se servirem aos objetivos maiores da vida de uma pessoa. Quando esquecemos disso, o sofrimento que infligimos pode ser bárbaro. Quando nos lembramos disso, o bem que fazemos pode ser de tirar o fôlego.
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Quando você é jovem e saudável, você acredita que viverá para sempre. Você não se preocupa em perder nenhuma de suas capacidades. As pessoas lhe dizem "o mundo é seu", "o céu é o limite" e assim por diante. E você está disposto a adiar a gratificação — investir anos, por exemplo, na aquisição de habilidades e recursos para um futuro mais brilhante. Você busca se conectar a fluxos maiores de conhecimento e informação. Você amplia suas redes de amigos e conexões, em vez de sair com sua mãe. Quando os horizontes são medidos em décadas, o que pode muito bem ser o infinito para os seres humanos, você mais deseja todas essas coisas o topo, sua realização, criatividade e outros atributos. Mas à medida que seus horizontes se contraem quando você vê o futuro à sua frente como finito e incerto, seu foco muda para o aqui e agora, para os prazeres cotidianos e as pessoas mais próximas a você. Atul Gawande.
A morte é vista pela Medicina é claro, não é um fracasso. A morte é normal. A morte pode ser um inimigo, mas também é a ordem natural das coisas.