Numa segunda-feira, 16 de Março de 2009: como se cumprisse um desígnio do destino, Nicholas, o filho de Sílvia, no Alaska, enforcou-se num aposento da casa onde vivia. Dir-se-ia que o fantasma da mãe jamais o abandonara desde aquela noite invernosa, uma das mais frias de que há registro no Reino Unido. Há famílias tocadas pelo sopro da tragédia. Ted Hughes, o pai de Nicholas, bem poderia dizê-lo: passou a viver com Assia pouco após a morte de Sylvia, mas a 23 de Março de 1969, Assim, a segunda mulher seguiu os passos da primeira, Sílvia, suicidando-se também com gás. Com a diferença de que não partiu só: minutos antes, matara a própria filha, Shura Hughes, de quatro anos.
Inocentemente aquele menino do quarto de uma casa vitoriana em Primrose Hill, d que Silvia esteve com um copo de leite e um prato de biscoitos na mesa de cabeceira, era Nicholas Hughes circunspecto e reservado do filho de Sylvia que se tornou biólogo marinho e um dia decidiu viver nos confins do Alasca, em comunhão com a natureza. Cansou-se de viver numa segunda-feira, 16 de Março de 2009, como se cumprisse um desígnio do destino, enforcou-se num aposento da casa onde vivia. Dir-se-ia que o fantasma da mãe jamais o abandonara desde aquela noite invernosa, uma das mais frias de que há registro no Reino Unido.
Pouco antes de morrer de câncer em 1998, aos 68 anos, Ted escreveu uma longa carta a Nicholas que nunca se casou nem teve filhos, nela mencionava as profundas feridas que o suicídio de Sylvia Plath deixara na família: Em 1963, meu filho, sofreste um golpe ainda mais duro do que eu sofri. Terás de lidar para sempre com isso, aconteceu comigo... tal como, disse no texto a Nicholas.
Foi quando Nicholas e a irmã mais velha, Frieda, já eram adolescentes Ted Hughes decidiu enfim revelar- lhes como haviam perdido a mãe. Há quem considere que constitui o ato de suicídio, ato de suprema liberdade. Mas nunca saberemos até que ponto existe alguma predisposição genética para um tal desfecho, o que aconteceu com Sílvia e Nicolas.
Inocentemente aquele menino do quarto de uma casa vitoriana em Primrose Hill, d que Silvia esteve com um copo de leite e um prato de biscoitos na mesa de cabeceira, era Nicholas Hughes circunspecto e reservado do filho de Sylvia que se tornou biólogo marinho e um dia decidiu viver nos confins do Alasca, em comunhão com a natureza. Cansou-se de viver numa segunda-feira, 16 de Março de 2009, como se cumprisse um desígnio do destino, enforcou-se num aposento da casa onde vivia. Dir-se-ia que o fantasma da mãe jamais o abandonara desde aquela noite invernosa, uma das mais frias de que há registro no Reino Unido.
Pouco antes de morrer de câncer em 1998, aos 68 anos, Ted escreveu uma longa carta a Nicholas que nunca se casou nem teve filhos, nela mencionava as profundas feridas que o suicídio de Sylvia Plath deixara na família: Em 1963, meu filho, sofreste um golpe ainda mais duro do que eu sofri. Terás de lidar para sempre com isso, aconteceu comigo... tal como, disse no texto a Nicholas.
Foi quando Nicholas e a irmã mais velha, Frieda, já eram adolescentes Ted Hughes decidiu enfim revelar- lhes como haviam perdido a mãe. Há quem considere que constitui o ato de suicídio, ato de suprema liberdade. Mas nunca saberemos até que ponto existe alguma predisposição genética para um tal desfecho, o que aconteceu com Sílvia e Nicolas.
Eu pessoalmente não acredito em predisposição alguma, nunca saberemos até que ponto existe algo na alma, o que invalidaria uma predisposição por completo tal julgamento, o suicídio é um ato violento que ressoa através de gerações. Tal como nunca saberemos que realmente levou Nicholas a seguir as pisadas da mãe 46 anos depois de viver junto a natureza tantos anos, no Inverno do Alasca. Talvez nos derradeiros instantes pensasse nestes versos de Sylvia Plath: Morrer é uma arte, como tudo mais. Faço-o excepcionalmente bem.