o prazer além do olhar.
Sempre percebia
na beleza um tom transgressor.
A beleza podia ser apreciada além normas vigentes, do mundo conservador
e repressor dos anos 60...
...
Mulheres,
sou obcecado,
seus cabelos,
seus lábios,
seus peitos..
seus pelos pubianos,
até que um dia
raspei os pelos pubianos com minha namorada...
Me senti liberto
e um tanto
transgressor.
Só depois acreditei
ser necessário
chegar aos
extremos
para descobrir
tudo.
Nos últimos anos
saí dessa.
necessidade
de ser rebelde,
Perguntava..
Que seria um homem sem
a mulher.
Há mil razões para se perguntar isso.
Andei e procurei
sempre na mulher,
um olhar profundo
e brilhante, que me
olhe frequentemente
com um sorriso discreto,
que me dê a mão
e me convide para viver
bons momentos... .
Emoções e a intimidade,..
O tempo de olhar se foi...
já não
me restringia a olhar,
há sempre alguém
procurando...
Quem procura acha.
Percebo num sorriso,
um rosto iluminado...
O QUARTO ASSIM...
na luz que pisca que muda de cor há um semblante
que dirige um olhar
á vontade.
Sempre fez parte da minha vida, ver alguém desfilar nua diante do espelho
e fazer como
que uma oferta de
carinho e prazer...
No escuro da noite
depois
só há a Led
vermelha tímida..
Me vem a lembrança
do escuro da noite,
diante do prazer...
me via
quando
alcançava no canto da janela...
percebia no outro quarto
a beleza da mulher jovem,
que se
despia vagarosamente,
acariciava seu corpo
diante de seu espelho
em trajes juvenis,
retirando cada peça
num ritual exótico
e sensual.
Seja qual for
a explicação..
era prazer puro..
As fantasias são
um leme,
sempre se guiamos
nesta direção...
não foi diferente...
não é diferente hoje...
quem sabe encontrei...
a felicidade...
com
pitadas ardentes...
desejo e encanto...
como foi..
como é..
desde
ver e
sentir nascer
o desejo,
como dizer que,
desejo meu
é uma garota,
que mora ao lado...
como
depois aconteceu...
um desejo
e que
não esperava...
mais prazer.
...
Um dia, a encontrei..
sem
o anteparo
da janela..
A
bela garota, bonita,
tímida
e cheia
de
sensualidade
que se assemelham as
minhas preferências,
isso não seria
coincidência,
Via que seus lábios
se adaptavam
aos meus
e suas palavras
doces
assemelhavam
as sua meiguice,
e admiti..
és
minha paixão..
o
amor e a ternura
e
um pouco de doçura...
carinho e compreensão
de que uma alma
sempre
encontrará noutra....
Um dia tudo acabou..
Tudo é cíclico
sempre há outra mulher.
...
Me disse...
Sempre
lembre-se
de mim
e não te
esquecerei...
Só isso que
posso dizer,
hoje infelizmente....
O tempo levou você pra longe..
Que prazer feito da não dor
e alegria
de puro maravilhamento é ter-te!
Que atenção feita
dessa tensão
e tesão,
de ser meu afeto e sexo
em tudo
e em tudo o que vivi
á tua volta.
Que sabedoria de olhar aquilo que vias,
de cantar quando a palavra não chega,
de escutar em silencio,
o que exige da nossa mente,
ousaria dizer..pena que se foste..
E depois que ofereceste tudo isso
com a generosidade de quem o prazer dá...
a quem é, a própria vida em forma de carinho e felicidade.
E por isso que,
lendo de ti,
tenho a sensação estranhíssima das
memórias próprias e
das memórias de memórias
que referem a outros como eu,
não só me contaram
e foram apropriadas por ti
em termos de escrita
tornando-as não tuas.
Mas depois, passaram
a ser nossas,
também, transbordastes
de imagens de imagens sucessivas
que, uma a uma
por sua vez transbordam
desse magnifico livro que
escreveste em minha mente,
para que as acolhemos e vivam par
sempre como nossas.
Por isso nem as tuas
Janelas contavam a nós
era tão indiscreta,
na mais genuína emoção
de emoções..
de amar,
que se tornam tão nossas como as que nos ocorrem antes vivemos este amor e paixão.
E em nós ecoam ressonâncias de vida quebradas d'alma fora!
Ao contrario dos que pensam será tua escrita de difícil leitura, para mim foi um mergulho de frescura no fundo azul do mar dos desejos, que me levam a ser o escrito agora..e dizer que você foi tudo que sonhei..
Você diz és,
não sou só um transcritor das imagens,
que desse passado se sucedem,
no acontecer do ato de viver ao momento que passa.
Assim há a intuição do escritor, que não sou.
A vida que também é a tua, grande
e humaníssima vida que o teu amor e terno amor,
que nos segreda e abre frestas
para que a possamos deduzir ou intuir..
sobre tudo que passou..
Por favor, fica atenta ao meu desejo de escrita.
Serei lhe fiel, não lhe resistas em ler.
Sem sombra de favor e muito menos de bajulação..
O Jogo de Janelas foi o que de melhor escrevi e li nestes últimos tempos de olhar que fica muito nos crepúsculos e auroras.
A eles elas sempre voltarei para me tornar mais eu mesmo.
Obrigada por teres vindo a Vila, onde conheceste a praça sem vozes ecoando no silencio,
que as esquinas insinuam.
Silencio que por vezes nos devorava,
outras nos são aquelas.
coisas que terei pudor de contar seja a quem for..
serão sempre segredos..
e que afinal são tão só nossas,
agora não o mais secreto e intimo de nós mesmos.
Obrigada por esse recontar,
que não esquecerei, de como esta Janela da minha mente em que de tu surgia e cresceu e meu desejo em ti, escrevendo-as,
se escreveram.
Recordo sempre que falo do meu livro aos amigos. Instantes que nos prende e nos agarra nos ombros d'alma olhando-nos de frente, e nos obriga a guarda-lo nas grutas do ser... dizendo-nos... sê quem és, não tenhas medo.
Assim vivi o momento mágico que me foi
a parte secreta da vida.. haja...Janelas...janelas da mente..janelas da alma..
Bem haja...janelas.
Outras palavras.. impublicáveis..
Emoção, as palavras fogem,
lágrimas que escorrem nos cantos dos olhos
Danças ainda e como tempo foi..
mas que eramos tão sensuais e cúmplices
sem saber ao meu olhar.
O sol de cada manhã..as horas solitárias.
E as palavras voltam a deliciar as minhas entranhas..
Erguem-se as verdades..
e às memórias escondidas dão-nos
bússolas que comemos
com a mesma boca com que beijamos...
acariciamos..
apenas não engolimos...
nem as palavras engolimos.
Com a cortesia anônima com que olhamos um ao outro.
No fim, o tempo corre e quem paga é a chuva..
e o vento, e a prazer foge da dor de quem passa apressado..na vida.
Resta a vida, a ternura da janela fechada
e o corpo que aparecia..bailava...sapateava
se despia, diante do espelho...
como filme era um vez na America.
O meu lado de escrever é como um poeta:
o rigor de minhas frases, meus ritmos,
minhas pausas devem ser trabalhados como no amor.
Seu teu quarto foi meu palco é guria ele,
sempre será uma bela lembrança
ou uma metáfora do fogo aceso..do prazer, imaginada no espaço e no tempo de modo que foi elaborado.
Tudo tem um certo amálgama
entre o banal e o poético, que estimulam nosso imaginário..
e nos conclamam à busca de significados.
Todos os que escrevem dialogam com a precisão,
o lirismo, a sensualidade,
as ambigüidades de cada um.
Eu sei do poder que as palavras têm.. na construção e desconstrução de certezas,
ao compor um texto que se configura como um jogo de linguagem em que questões existenciais de cada um se confundem.
Tudo continuará em evolução em nossas memórias.
as vezes não tão secreta assim...
são atos..
são pensamentos, são fantasias..
a parte secreta da vida
todos tem....
na sua memória...
as vezes não tão secreta assim...
O que nos leva a escolher algo na vida..
Nada pior que uma atitude estampada
na indiferença de um olhar
e na frieza de um sorriso..
no abraço não dado
ou na frouxidão de um abraço,
isso não leva a nada..
ai vida não tem emoção e não tem vibração...
não merce ser escrita.
Eis também a fascinação por alguém admitida,,
Quando somos apenas espectadores de algo....
tem suas razões de ser..
Tudo que fazia era de alguém
que não imaginava estar vendo algo encenado
algo para mim e a satisfação vinda
não em sonhos eróticos...vinham e nada acontecia no real momento...
além do prazer de olhar
Neste mundo onde há muita gente..que vive de imagens.
E muita gente que acredita tanto na imagem que nem perde tempo se perguntando o que pretende ao ver..
eu num tempo que se foi,
guardava para fazer um post
sobre algumas lembranças,
talvez buscasse alcançar a parte
secreta da vida,
em algum momento
de minha verdade íntima.
Neste mundo
onde há muita gente...banal.
Acredito nas imagens
que não se perdem no tempo
acredito mais se vierem
de quem for nossas lembranças,
anjos..
Acredito..
mulheres são anjos..
Há sempre dentro de nós uma verdade incompreendida",
contudo, no caminho
sempre encontramos
algo revelador,
outras ideias,
as mais reveladoras.
Numa época que a vida
era menos vulgar.
Tudo num adolescente
mundo,
dos anos 1960
e senti diretamente os efeitos desse encantamento..
descoberto o mundo
das gurias
ou das meninas,
que todo guri
tem vontade de ter,
e foi seguido de alguma decepção e muita excitação..
Em vez de remexer tudo..
prefiro ser pontual
nessa trajetória por meio
de dezenas de boas lembranças..
Busco algumas
que misturam-se
aos desejos,
memórias
e fascinações
de um menino incomum.
Da mulher,
não sei revelar mais..
sempre há a outra,
Em mim uma
doce memória..
e a
AUSÊNCIA DE FATOS IRREAIS.
HÁ fatos..
Num dia reencontrei,
me disse...
O que você quer de mim.
O que procura..
Sim, nada demais..
Não mais peço nada de ninguém,
estou bem com meus cães
e gatos...
Já disse tudo...
mas
em casa
fazia de conta que não sabia..
Era como dizer,
não precisas de mim
para fazer seu livro.
Na vida,
é melhor
não precisar de ninguém.
Deixe-me em paz,
reagiu irada
às solicitações minhas.
No entanto,
na minha mente
deixou ser generosa.
me autorizando
em ir nos lugares
onde viveu
e vive
e
onde só me permitiu
o uso de imagens mentais
de meus arquivos pessoais,
das cartas que escrevi.
Sem esta mulher,
se não há memórias
escritas, mas podem outras coisas
serem..ditas.
Esta ausência,
de algo real.
que se apresenta..
me faz pensar numa inesperada
dose de segredos..
de quem tinha predileção
no espelho por olhar já era prazer...
Se fosse só isso
um belo
corpo,
já
bastava.
que
prazer
dá..
e perigo.
Há mil razões para se perguntar isso.
Andei e procurei
sempre na mulher,
um olhar profundo
e brilhante, que me
olhe frequentemente
com um sorriso discreto,
que me dê a mão
e me convide para viver
bons momentos... .
Emoções e a intimidade,..
O tempo de olhar se foi...
já não
me restringia a olhar,
há sempre alguém
procurando...
Quem procura acha.
Percebo num sorriso,
um rosto iluminado...
O QUARTO ASSIM...
na luz que pisca que muda de cor há um semblante
que dirige um olhar
á vontade.
Sempre fez parte da minha vida, ver alguém desfilar nua diante do espelho
e fazer como
que uma oferta de
carinho e prazer...
No escuro da noite
depois
só há a Led
vermelha tímida..
Me vem a lembrança
do escuro da noite,
diante do prazer...
me via
quando
alcançava no canto da janela...
percebia no outro quarto
a beleza da mulher jovem,
que se
despia vagarosamente,
acariciava seu corpo
diante de seu espelho
em trajes juvenis,
retirando cada peça
num ritual exótico
e sensual.
Seja qual for
a explicação..
era prazer puro..
As fantasias são
um leme,
sempre se guiamos
nesta direção...
não foi diferente...
não é diferente hoje...
quem sabe encontrei...
a felicidade...
com
pitadas ardentes...
desejo e encanto...
como foi..
como é..
desde
ver e
sentir nascer
o desejo,
como dizer que,
desejo meu
é uma garota,
que mora ao lado...
como
depois aconteceu...
um desejo
e que
não esperava...
mais prazer.
...
Um dia, a encontrei..
sem
o anteparo
da janela..
A
bela garota, bonita,
tímida
e cheia
de
sensualidade
que se assemelham as
minhas preferências,
isso não seria
coincidência,
Via que seus lábios
se adaptavam
aos meus
e suas palavras
doces
assemelhavam
as sua meiguice,
e admiti..
és
minha paixão..
o
amor e a ternura
e
um pouco de doçura...
carinho e compreensão
de que uma alma
sempre
encontrará noutra....
Um dia tudo acabou..
Tudo é cíclico
sempre há outra mulher.
...
Me disse...
Sempre
lembre-se
de mim
e não te
esquecerei...
Só isso que
posso dizer,
hoje infelizmente....
O tempo levou você pra longe..
Que prazer feito da não dor
e alegria
de puro maravilhamento é ter-te!
Que atenção feita
dessa tensão
e tesão,
de ser meu afeto e sexo
em tudo
e em tudo o que vivi
á tua volta.
Que sabedoria de olhar aquilo que vias,
de cantar quando a palavra não chega,
de escutar em silencio,
o que exige da nossa mente,
ousaria dizer..pena que se foste..
E depois que ofereceste tudo isso
com a generosidade de quem o prazer dá...
a quem é, a própria vida em forma de carinho e felicidade.
E por isso que,
lendo de ti,
tenho a sensação estranhíssima das
memórias próprias e
das memórias de memórias
que referem a outros como eu,
não só me contaram
e foram apropriadas por ti
em termos de escrita
tornando-as não tuas.
Mas depois, passaram
a ser nossas,
também, transbordastes
de imagens de imagens sucessivas
que, uma a uma
por sua vez transbordam
desse magnifico livro que
escreveste em minha mente,
para que as acolhemos e vivam par
sempre como nossas.
Por isso nem as tuas
Janelas contavam a nós
era tão indiscreta,
na mais genuína emoção
de emoções..
de amar,
que se tornam tão nossas como as que nos ocorrem antes vivemos este amor e paixão.
E em nós ecoam ressonâncias de vida quebradas d'alma fora!
Ao contrario dos que pensam será tua escrita de difícil leitura, para mim foi um mergulho de frescura no fundo azul do mar dos desejos, que me levam a ser o escrito agora..e dizer que você foi tudo que sonhei..
Você diz és,
não sou só um transcritor das imagens,
que desse passado se sucedem,
no acontecer do ato de viver ao momento que passa.
Assim há a intuição do escritor, que não sou.
A vida que também é a tua, grande
e humaníssima vida que o teu amor e terno amor,
que nos segreda e abre frestas
para que a possamos deduzir ou intuir..
sobre tudo que passou..
Por favor, fica atenta ao meu desejo de escrita.
Serei lhe fiel, não lhe resistas em ler.
Sem sombra de favor e muito menos de bajulação..
O Jogo de Janelas foi o que de melhor escrevi e li nestes últimos tempos de olhar que fica muito nos crepúsculos e auroras.
A eles elas sempre voltarei para me tornar mais eu mesmo.
Obrigada por teres vindo a Vila, onde conheceste a praça sem vozes ecoando no silencio,
que as esquinas insinuam.
Silencio que por vezes nos devorava,
outras nos são aquelas.
coisas que terei pudor de contar seja a quem for..
serão sempre segredos..
e que afinal são tão só nossas,
agora não o mais secreto e intimo de nós mesmos.
Obrigada por esse recontar,
que não esquecerei, de como esta Janela da minha mente em que de tu surgia e cresceu e meu desejo em ti, escrevendo-as,
se escreveram.
Recordo sempre que falo do meu livro aos amigos. Instantes que nos prende e nos agarra nos ombros d'alma olhando-nos de frente, e nos obriga a guarda-lo nas grutas do ser... dizendo-nos... sê quem és, não tenhas medo.
Assim vivi o momento mágico que me foi
a parte secreta da vida.. haja...Janelas...janelas da mente..janelas da alma..
Bem haja...janelas.
Outras palavras.. impublicáveis..
Emoção, as palavras fogem,
lágrimas que escorrem nos cantos dos olhos
Danças ainda e como tempo foi..
mas que eramos tão sensuais e cúmplices
sem saber ao meu olhar.
O sol de cada manhã..as horas solitárias.
E as palavras voltam a deliciar as minhas entranhas..
Erguem-se as verdades..
e às memórias escondidas dão-nos
bússolas que comemos
com a mesma boca com que beijamos...
acariciamos..
apenas não engolimos...
nem as palavras engolimos.
Com a cortesia anônima com que olhamos um ao outro.
No fim, o tempo corre e quem paga é a chuva..
e o vento, e a prazer foge da dor de quem passa apressado..na vida.
Resta a vida, a ternura da janela fechada
e o corpo que aparecia..bailava...sapateava
se despia, diante do espelho...
como filme era um vez na America.
O meu lado de escrever é como um poeta:
o rigor de minhas frases, meus ritmos,
minhas pausas devem ser trabalhados como no amor.
Seu teu quarto foi meu palco é guria ele,
sempre será uma bela lembrança
ou uma metáfora do fogo aceso..do prazer, imaginada no espaço e no tempo de modo que foi elaborado.
Tudo tem um certo amálgama
entre o banal e o poético, que estimulam nosso imaginário..
e nos conclamam à busca de significados.
Todos os que escrevem dialogam com a precisão,
o lirismo, a sensualidade,
as ambigüidades de cada um.
Eu sei do poder que as palavras têm.. na construção e desconstrução de certezas,
ao compor um texto que se configura como um jogo de linguagem em que questões existenciais de cada um se confundem.
Tudo continuará em evolução em nossas memórias.
as vezes não tão secreta assim...
são atos..
são pensamentos, são fantasias..
a parte secreta da vida
todos tem....
na sua memória...
as vezes não tão secreta assim...
O que nos leva a escolher algo na vida..
Nada pior que uma atitude estampada
na indiferença de um olhar
e na frieza de um sorriso..
no abraço não dado
ou na frouxidão de um abraço,
isso não leva a nada..
ai vida não tem emoção e não tem vibração...
não merce ser escrita.
Eis também a fascinação por alguém admitida,,
Quando somos apenas espectadores de algo....
tem suas razões de ser..
Tudo que fazia era de alguém
que não imaginava estar vendo algo encenado
algo para mim e a satisfação vinda
não em sonhos eróticos...vinham e nada acontecia no real momento...
além do prazer de olhar
Neste mundo onde há muita gente..que vive de imagens.
E muita gente que acredita tanto na imagem que nem perde tempo se perguntando o que pretende ao ver..
eu num tempo que se foi,
guardava para fazer um post
sobre algumas lembranças,
talvez buscasse alcançar a parte
secreta da vida,
em algum momento
de minha verdade íntima.
Neste mundo
onde há muita gente...banal.
Acredito nas imagens
que não se perdem no tempo
acredito mais se vierem
de quem for nossas lembranças,
anjos..
Acredito..
mulheres são anjos..
Há sempre dentro de nós uma verdade incompreendida",
contudo, no caminho
sempre encontramos
algo revelador,
outras ideias,
as mais reveladoras.
Numa época que a vida
era menos vulgar.
Tudo num adolescente
mundo,
dos anos 1960
e senti diretamente os efeitos desse encantamento..
descoberto o mundo
das gurias
ou das meninas,
que todo guri
tem vontade de ter,
e foi seguido de alguma decepção e muita excitação..
Em vez de remexer tudo..
prefiro ser pontual
nessa trajetória por meio
de dezenas de boas lembranças..
Busco algumas
que misturam-se
aos desejos,
memórias
e fascinações
de um menino incomum.
Da mulher,
não sei revelar mais..
sempre há a outra,
Em mim uma
doce memória..
e a
AUSÊNCIA DE FATOS IRREAIS.
HÁ fatos..
Num dia reencontrei,
me disse...
O que você quer de mim.
O que procura..
Sim, nada demais..
Não mais peço nada de ninguém,
estou bem com meus cães
e gatos...
Já disse tudo...
mas
em casa
fazia de conta que não sabia..
Era como dizer,
não precisas de mim
para fazer seu livro.
Na vida,
é melhor
não precisar de ninguém.
Deixe-me em paz,
reagiu irada
às solicitações minhas.
No entanto,
na minha mente
deixou ser generosa.
me autorizando
em ir nos lugares
onde viveu
e vive
e
onde só me permitiu
o uso de imagens mentais
de meus arquivos pessoais,
das cartas que escrevi.
Sem esta mulher,
se não há memórias
escritas, mas podem outras coisas
serem..ditas.
Esta ausência,
de algo real.
que se apresenta..
me faz pensar numa inesperada
dose de segredos..
de quem tinha predileção
no espelho por olhar já era prazer...
Se fosse só isso
um belo
corpo,
já
bastava.
que
prazer
dá..
e perigo.
