Desde a Antiguidade, encontramos nos escritos esse fascínio pelo corpo atlético . Mas a verdadeira ruptura ocorre com o surgimento do capitalismo, em meados do século XIX século, quando o corpo passou a ser associado à ideia de performance, e o músculo um marcador de civilização e progresso. Após a Segunda Guerra Mundial, também apareceu toda uma geração que se tornou consciente da força física. Vivemos então numa sociedade altamente publicitária, que cria modelos que podem ser disseminados. A televisão, com o surgimento dos super-heróis da Marvel na década de 1950, teria um impacto muito forte, assim como o cinema californiano, que, na década de 1980, destacou os corpos dos fisiculturistas e os exportou como modelos de virilidade em desenhos animados, reality shows e hoje nas redes sociais .
*Para continuar a análise, acho que é humano e universal também. Um homem forte tranquiliza e seduz.
*Capitalismo ou não, fazemos o que agrada às mulheres.
