Criar um olhar poético sobre
a condição humana...
É um trabalho..
uma foto..
sem concepções rígidas.
nada sobre identidade..
da foto.
Apenas uma reflexão
e assim compartilhada
do nosso convívio social...
da nossa existência.
Na foto a cena é assim,
trazendo à luz um homem,
um corpo..de rosto..lateralizado..
em movimentos.
Poderia ser de um rosto mais
contundente ou transformado ou algo que constantemente vemos na rua algo tão comum, mas é essa imagem..
que uso para dizer ou traçar
um paralelo poético com a questão
da existência humana.
Sabe-se hoje que na existência de cada um,
em sua identidade,
está na mistura das múltiplas
informações que atravessam
o sujeito durante todo seu percurso de vida.
Cria-se, aqui, um tipo de subjetividade fragmentária, mutável e realizada
na relação do individuo com o coletivo.
É no ambiente..vendo as pessoas há uma imprevisibilidade identitária humana..
Há o feio, a mulher e o bonito,
e trabalhador..etc..
Transitam no meio ou na rua...
essas figuras,
se valem das máscaras
e desmascaram-se
quando abordamos..ou temos
um convivo mais estreito..
Apenas a foto é um olhar do homem..
da rua.
Só abordando-o poderia despertar
algo e como foi dissipa-se...
meu pensamento.
No entanto, a coreografia..os movimentos..metaforizam do meu modo
poético e eficaz de ver condição humano na transitória da subjetividade...
minha.