A gente vai passando
O tempo vai
passando...
E ao ouvirmos
o som da natureza...
o som da natureza...
e quem se interessa
pela vida
pela vida
do interior,
vale lembrar,
vale lembrar,
dos outros sons,
dos anos 60,
dos anos 60,
do recreio
no frei Evaristo.
no frei Evaristo.
Relembrar,
sons
sons
são um presente
e tanto.
e tanto.
Ver o que ocorre
aqui,
aqui,
a cidade pequena,
longe do frenesi
crescente da
vida moderna
vida moderna
mas que aqui
atinge
aos poucos.
Em meio a tudo,
vemos novos
edifícios,
edifícios,
à redefinição
incessante de Iomerê
incessante de Iomerê
do traçado
do século 20
do século 20
ao século 21,
suas imagens
flagram ainda pouca
gente preocupada ou
ao ritmo
da cidade grande.
flagram ainda pouca
gente preocupada ou
ao ritmo
da cidade grande.
Longe do ambivalência
pressa/permanência,
pressa/permanência,
pessoas,
automóveis,
caminhões
caminhões
disputando
o mesmo
espaço...
Na calma Iomerê...
o mesmo
espaço...
Na calma Iomerê...
Há os que dariam
um doce..ou
um.sorvete para mim
degustar na praça, do
um doce..ou
um.sorvete para mim
degustar na praça, do
originário Bar
do Barulho,
Milhões de palavras,
mas a fotografia sempre
vale por mil palavras,
mas a fotografia sempre
vale por mil palavras,
e isto sem imaginar
dos rumores...
sussurros,
aqui
dos rumores...
sussurros,
aqui
sonegados
pela fotografia...
pela fotografia...
Na festa do
boneco de
neve na praça,
em
que
foi na neve de
Agosto de 1965..
boneco de
neve na praça,
em
que
foi na neve de
Agosto de 1965..
No meio do boneco
feitos na praça
estava
o Padre Ernesto.
feitos na praça
estava
o Padre Ernesto.
...
Mil sons...
gritos e
conversas
isto que não há
na fotografia...
Pena....
...Mil sons...
gritos e
conversas
isto que não há
na fotografia...
Pena....
O tempo na praça..
Caminhos e carreiros para
o Grupo Escolar Frei Evaristo
e a Igreja e a Missa.
Havia um tempo
havia grama e terra batida
apenas...
Muita historia no
tempo
sonegados
pela fotografia.
Caminhos e carreiros para
o Grupo Escolar Frei Evaristo
e a Igreja e a Missa.
Havia um tempo
havia grama e terra batida
apenas...
Muita historia no
tempo
sonegados
pela fotografia.
Ganha um sorvete
no Hotel do Comelli,
no Hotel do Comelli,
para ouvir o que antigamente
o xingar do cavaleiro
aos meninos
que assustavam o cavalo,
que assustavam o cavalo,
que soltavam suas escretas*bosta,
em via publica,
O tempo que
se deixavam
os cavalos
amarrados no
entorno da praça
ao lado do bar,
pra ir a missa
ou fazer compras.
O tempo que
se deixavam
os cavalos
amarrados no
entorno da praça
ao lado do bar,
pra ir a missa
ou fazer compras.
A conversa dos homens no bar,
na rua era sobre se ia chover...
na rua era sobre se ia chover...
Pessoas suspiram pelas
mil palavras
e isto tem
os rumores
e cheiros
os rumores
e cheiros
sonegados pela
fotografia.
Na contramão da
imagem,
hoje se valoriza
muito o vídeo
eu aposto
na valorização da imagem e memórias
na valorização da imagem e memórias
junto com o sonoro
da oralidade
efêmera
sempre sufocada
pela foto,
pela foto,
mas igualmente
reveladora,
reveladora,
para redescobrir
o cotidiano da cidade.
o cotidiano da cidade.
Da missa da Igreja...
das crianças na
praça,
o desfile de 7 de setembro,
Costurando andanças
por ai
e a minuciosa
observação
de coisas variadas
(memórias, ficção, poesia),
podemos imaginar,
rever as muitas
paisagens
que se sucediam
durante
um dia por aqui,
acompanhando as
reações ambíguas
dos habitantes
à convivência entre
os diversos
os diversos
e diversos modos
que se expressavam...
Havia um
personagem curioso,
que tocava o
sino da matriz..
O Chico Papudo.
que se expressavam...
Havia um
personagem curioso,
que tocava o
sino da matriz..
O Chico Papudo.
Mas só a fotografia
expressa
expressa
quais e onde
está a beleza natural
está a beleza natural
de hoje em Iomerê,
das colinas
verdejantes
ao redor da cidade
dos contrastes,
na vida calma
e provinciana da
cidade,
tédio entrecortado
apenas pelos roncos
e escapamentos da motos
e carros
e escapamentos da motos
e carros
e ainda o pique
ocasional
de cada badalo do
sino,
de cada badalo do
sino,
das explosões dos
motores
dos caminhões...
e que infernizam a via central.
e que infernizam a via central.
Quem tem olhos atentos
e ouvidos
pode...
assim hoje,
repetir e relembrar depois
de perambular..
E dizer
de perambular..
E dizer
veja isto....
olhe aquilo.
olhe aquilo.
Que pouco ainda
restou
em tudo isso,
restou
em tudo isso,
de hoje..
desde
os bancos
da praça de hoje..
Da praca de ontem
sem bancos,
da terra batida e grama
era ali onde a vida pulsava,
onde se observavam todos
os passos,
onde tudo acontecia
em Iomerê.
desde
os bancos
da praça de hoje..
Da praca de ontem
sem bancos,
da terra batida e grama
era ali onde a vida pulsava,
onde se observavam todos
os passos,
onde tudo acontecia
em Iomerê.
Words
Rebel.
Photos
Rebel.
Clarice Mariani,
Maria Clara V M.
Rebel.
Photos
Rebel.
Clarice Mariani,
Maria Clara V M.